March 13, 2023

ADSE - a questão não é o aumento de preços

 


A questão é: porque é que cada vez há menos actos médicos comparticipados? De cada vez que vamos ao hospital somos informados que o exame x ou o que as consultas desta ou daquela especialidade já não são comparticipadas. Até análises ao sangue deixaram de ser comparticipadas em imensos casos. Depois, envia-se as facturas para a ADSE e são recusadas. O ministro Medina tem mais de 900 milhões do dinheiro que os beneficiários descontam todos os meses. Que está a fazer a esse dinheiro? Como é que esse dinheiro não é usado para aumentar as comparticipações ou até para aguentar o aumento de preços da saúde, pelo menos em parte? É mais um assalto ao povo liderado por este governo que vota sempre contra os trabalhadores. Depois chama-lhe 'contas certas' mas não são, porque da parte do governo e satélites, todos os dias as contas são incertas na ordem dos milhões, seja por derrapansos, por corrupção, por desperdício, por incompetência, por vaidade: porque razão o governo vai gastar 40 milhões (por enquanto, logo se verá quando derrapar) para se mudar para o edifício faraónico da CGD? Há necessidade disso? São 40 milhões aqui, 15 acolá, derrapansos diários de 2 ou 3 ou 6 milhões, prémios de 2 milhões aqui e acolá, uma dezena de milhões para uma construtora amiga, uma firma de advogados do irmão, do tio, da mulher, um contrato de 6 milhões para uma firma do filho, do marido...


ADSE diz que a subida de preços era “inevitável e urgente”

Numa mensagem aos beneficiários, a ADSE confirma aumentos de dois dígitos para algumas consultas e exames, que considera inevitáveis “face aos crescentes e sucessivos aumentos dos bens e serviços de saúde”.

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