A guerra da Ucrânia ficará no imaginário das pessoas, agora e no futuro, como uma guerra de heróis contra cobardes. Todos conhecerão as frases, "A luta é aqui; preciso de munições anti-tanque, não de uma boleia" e o "Ó navio militar russo, vai-te f*#%#!" muito depois de se esquecerem do nome de Putin que aparecerá, não como um estadista que levantou a economia de Rússia e lhe devolveu a dignidade que merece e Yeltsin tinha beliscado, mas como um déspota criminoso, corrupto, a viver no luxo que critica aos outros e que pôs a Rússia 100 anos atrás no tempo, a depender da caridade da China, outrora um mentor para países anti-americanos, agora um tipo ridículo, raivoso, com discursos ridículos de megalomania histórica, rancoroso e com uma conversa lunática da Rússia ser como o Harry Potter.
Hão-se fazer-se filmes de Zelensky e dos ucranianos -muitas histórias de heroísmo local hão-de surgir depois disto acabar- como grandes heróis dignos de respeito numa luta desigual com uma grande potência liderada por um czar wannabe. Zelensky o bravo contra o Putin, o medroso, Zelensky o líder nobre e corajoso que partilha as agruras da guerra ao lado do seu povo combatente e os inspira e que se bate por um país, contra Putin, um líder cobarde e medroso que manda os outros morrer pela glória da sua pessoa enquanto se rodeia de centenas de guarda-costas e que nem dos seus camaradas de governo se aproxima a não ser a 20 metros.
Putin está, pelo menos há 8 anos, a planear esta guerra, contra os ucranianos que não estavam em alerta para uma guerra iminente e é o desastre que se vê, o que ainda mais realça as virtudes dos ucranianos contra os defeitos de Putin. Os ucranianos como os que têm motivos nobres nesta guerra contra os russos com motivos imperialistas mesquinhos. Os ucranianos como os que enfrentam conscientemente a morte por um adversário terrível nos meios, um exército enorme e legendário tornado criminoso de guerra a atacar civis, crianças, deixá-los à fome...
Será uma história de virtude contra o vício, de nobreza contra a vileza e mesmo que Putin ganhe esta guerra, já a perdeu.
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