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November 03, 2022

Setúbal, século XXI - chão armadilhado

 

Lembram-se de me queixar aqui que tinham empedrado os passeios depois das obras sem nenhum cuidado ou acabamento, de maneira que os paralelepípedos estavam todos soltos? Pois hoje, passada uma semana, estão tombados, tirados do sítio, com grandes buracos entre eles, virados com os bicos para cima e perigosos para se andar sobre eles - autênticas armadilhas que obrigam a andar com os olhos fixos atentamente no chão, ignorando o que se passa à volta.

Resultado: eu e os outros transeuntes transferimo-nos para a rua e íamos todos em fila indiana pelo alcatrão. Os passeios desertos.

Como parece que Setúbal, no século XXI, desaprendeu o que sabia fazer-se, deixo aqui um vídeo que mostra várias técnicas tradicionais de acabamento de chão empedrado para que não se transforme numa armadilha mortal.



September 07, 2021

Mais uma medida a favor da natalidade...




Muito bem negociada pelo João Proença e a ministra da tutela. Que bom! Pôr os partos ainda mais caros. Mas não faz mal que o governo depois dá uma esmolinha de subsídio. 

Livrem-nos desta gente incompetente! Precisamos de uma alternativa a este governo.


Cuf e Luz Saúde só fazem partos pela ADSE até final do ano

Convenção aplica-se até 31 de Dezembro. Daí em diante, beneficiários terão de adiantar a totalidade do valor do parto, sendo depois parcialmente reembolsados pela ADSE.

June 14, 2021

December 18, 2020

Hoje é Dia Internacional das Migrações

 


4 anos à espera de uma resposta é um abuso. Uma abuso de autoridade e interferência na vida das pessoas. Imagine-se se fossemos um país com muitos imigrantes a querer entrar. Estava tudo ilegal?


José Vieira, há quatro anos à espera de documentos do SEF: “Sinto-me preso”

Ordem dos Advogados denuncia à Provedoria “graves atropelos” do SEF na regularização de imigrantes. Hoje é Dia Internacional das Migrações. José Vieira já descontou mais de seis mil euros para a Segurança Social, mas o único documento que Portugal lhe deu não lhe permite sequer sair do país. Há um ano o PÚBLICO entrevistou-o. Pouco mudou na sua situação de então para cá.

José Vieira mostra umas folhas A4 dobradas e já gastas nas pontas. No topo tem escrito “manifestação de interesse” — quer dizer que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) recebeu um pedido seu de autorização de residência para trabalhar e está a analisá-lo.

August 22, 2020

"Existem dois países: o país dos portugueses e o país dos partidos" II

 


um-falhanco-institucional-de-portugal

Acácio Pereira

O motim que 11 migrantes levaram a cabo no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária - EECIT - do Aeroporto Sá Carneiro é muito mais do que atos violentos e inaceitáveis cometidos por estrangeiros: é o resultado da mais completa indignidade e falta de condições em que funcionam estes EECIT!

Essa indignidade - que o Sindicato dos Inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) há muito denuncia é, em primeiro lugar, uma questão de direitos humanos de quem lá vai parar: pessoas sem documentos, potenciais criminosos e famílias que tentam imigrar para conseguir um futuro melhor. Mas é, acima de tudo, um falhanço institucional de Portugal enquanto Estado de direito.

As condições de habitabilidade dos EECIT sempre foram más para permanências de curtíssima duração, mas tornam-se miseráveis para longos períodos que as pessoas são obrigadas a lá passar (depois de 60 dias, os migrantes amotinaram-se quando souberam que os esperavam mais 30). Como já afirmei noutras ocasiões, se a Inspeção-Geral da Administração Interna estivesse à altura da sua função, há muito teria imposto mudanças àquelas instalações.

Do mesmo modo não se percebe a provedora de Justiça: se relatou em 2018 que os EECIT não têm condições para famílias e crianças, que parte é que não entendeu quanto à absoluta falta de condições para lá ter pessoas 30, 60 ou 90 dias?

A falta de condições é tão óbvia que o EECIT de Lisboa fechou temporariamente. Estão apenas a funcionar o de Faro e o pior de todos, o do Porto, encerrado (temporariamente...) por causa da destruição causada pelo motim.

Para além da questão humanitária, que é a principal, há a questão legal: segundo o decreto-lei 85/2000, é ilegal não "garantir a separação física absoluta do espaço destinado a requerentes de asilo do afeto a cidadãos inadmissíveis". Mais uma vez tal não se verificava na quinta-feira no Porto, onde foram agredidos cidadãos de outras nacionalidades, com a direção nacional do SEF, o ministro da Adminstração Interna, a IGAI, a Provedoria e os deputados da Assembleia da República a assobiarem, todos, para as árvores.


E já agora, senhor ME: mande pagar o que me devem, sff!

August 02, 2020

A questão é: quem está à frente da Infraestruturas de Portugal e é primo de quem?



Acidente com Alfa Popular

No entender do especialista, há várias questões “técnicas que falharam” e que motivaram o acidente, que resultou na morte de duas pessoas. “Em rigor, o comboio não deveria lá chegar por causa do controle de velocidade. Pelos vistos chegou e bateu. Não se programa a viagem de um comboio pendular por uma linha que tem lá trabalhos de manutenção. Isto não entra na cabeça de ninguém", afirmou, questionando a inexistência de “qualquer comunicação” sobre a presença da máquina no local.

"Quem é que a mandou para lá? Acho que isto não se deve fazer durante o dia. Tudo isto aponta para uma grande incompetência criminosa da Infraestruturas de Portugal", criticou.


April 01, 2020

Coisas inacreditáveis



Uma amiga em casa de quem fico muitas vezes, quando preciso, em Lisboa, mandou-me há bocado fotografias do quarto onde costumo dormir. Pareciam fotografias da Síria depois de um bombardeamento. Uma construtora está a construir um prédio pegado ao dela. Mandaram abaixo o que lá estava e estão a construir um novo. Fizeram mal as fundações, tiveram que refazer. Aquilo dura há quase um ano, uma barulheira infernal, avançaram o prédio para o passeio, sabe-se lá com que autorização. Pois esta semana com a porcaria da betumaria caíram para cima do prédio dela, rebentaram a varanda -a casa dela é no último andar e tem uma varanda grande-, a parede do tal quarto onde durmo, que é dupla, e o estrago atravessou o quarto e rebentou a porta que é na parede oposta. Se lá estivesse alguém tinha morrido.
Estamos a falar de uma construtora conhecida e cara. O prédio dela tem meia dúzia de anos e é todo feito com construção especial de corrida e estamos a falar duma zona da cidade bastante cara.
É inacreditável.
Assim que ela me disse fui direita ao site onde se listam os contratos com o Estado, para ver se a construtora em questão, por acaso, tem contratos para construir pontes ou edifícios que uma pessoa frequente. Livra! Se lá estivesse tinha morrido. Onde anda a fiscalização das obras? Ahh, deixa ver, o Medina usou o dinheiro de pagar a fiscais para o grupo dos amigos do cemitério? Batia certo, neste caso...

December 04, 2019

Como é que fazem um requerimento destes e porque é que o tribunal não faz nada?




Um requerimento vago sem indicadores objectivos e só com afirmações que não podem aferir-se. Outra coisa é: porque é que o tribunal não suspende as descargas (descargas de esgotos sem tratamento -da empresa, Águas do Centro Litoral- no rio que alimenta o sistema hídrico) e os manda ratificar o requerimento? É que no meio da falta de civismo criminoso da empresa e da incompetência dos requerentes, quem se trama são as pessoas que têm de beber aquela água...

Compreendo que o tribunal não possa fazer o requerimento pelos requerentes mas se vê claramente que há suspeitas de crime, deve fazer qualquer coisa que não seja dar um ok aos criminosos, não?