Uma pessoa lê este artigo à procura de uma resposta ou, pelo menos, uma problematização da questão, pois problematizar é meio caminho andado para solucionar. Afinal, esta senhora é a reitora da universidade católica. Mas o artigo não diz nada a não ser que as Humanidades estão em crise e que é preciso um pacto. Que estão em crise já sabemos e dizê-lo muitas vezes não resolve nada; que as Humanidades ajudam a perceber o presente e projectar o futuro, também já sabemos e dizê-lo muitas vezes, sem mais, não resolve nada. É preciso um pacto? Que pacto? De que natureza, em que termos, qual o funcionamento, entre quem...? Etc., etc., etc.
Os reitores estão à nora -no sentido literal, estão amarrados a uma nora a andar às voltas, às voltas - e não sabem que fazer. É isso o que percebemos neste artigo.
Cancelem as Humanidades