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February 16, 2024

Infelizmente não acredito nisto

 


Penso que Putin o mandou assassinar, como mandou outros, para mostrar que pode, que o poder é dele e, de resto, está-se nas tintas para Navalny ou outros críticos. Se os russos se unissem, aí sim, tinham poder, mas pessoas isoladas a protestar assinam a sua sentença de pôr-se no corredor da morte à espera do dia em que Putin entenda que chegou a altura de mostrar poder usando a sua morte. Infelizmente não acredito nisto que ele diz e penso que a morte dele é um desperdício vão. Isso torna-a ainda mais triste. Tem imenso valor e mostra muita coragem e espírito de serviço ao bem comum, mas é triste.


October 27, 2022

Este regimes que têm exterminadores para eliminar o próprio povo e depois mandam prender as famílias dos que assassinaram



Está na hora de acabar com a complacência com estas pessoas e regimes.


Iranian authorities have placed Mahsa Amini’s family members under house arrest, Al Arabiya reported on Thursday.

“We hold the Iranian authorities responsible for the killing of Mahsa Amini at the hands of the security forces,” Irfan Murtazai, a counsin of Amini confirmed in a call with Al Arabiya.

August 20, 2022

Navalny por ele mesmo




The Great Putler - Esta semana fez um discurso a elogiar os regimes do planeta que mostram "grande masculinidade", nas suas palavras. É evidente que ele despreza todos os regimes -que são quase todos na Europa- governados por mulheres. De facto, o brilho que os títulos e as riquezas põem nas pessoas ofusca a realidade do que são e às vezes são limitados, idiotas, machistas encartados, sádicos, broncos, fracos ou até assassinos mas não se vê bem por estarem com excesso de brilho a rodeá-los. No entanto, quando o brilho esmorece fica tudo à vista.





Alexey Navalny

@navalny

20 de Agosto. Esta é a segunda vez que celebro o meu segundo aniversário. O dia em que tentaram matar-me, mas por alguma razão eu não morri.

Para memória futura.

Ao fim de dois anos:

Nunca foi aberto nenhum processo criminal, independentemente do que Putin tenha alegado. Não houve investigação oficial.

Ainda não compreendo se a posição dos oficiais russos é "A Navalny não foi envenenada com Novichok e caiu em coma sozinho" ou "A Navalny foi envenenada com Novichok, embora não por nós, mas pelos serviços secretos ocidentais como uma provocação".

Os funcionários, começando pelo topo (isto é, Putin), aderem rigorosamente a estas duas versões ao mesmo tempo.

Quase todos os participantes directos do grupo de assassinos foram encontrados e identificados. Todos eles são oficiais do FSB (ex-KGB).

Ficou provado que são responsáveis por várias tentativas de envenenamento sem sucesso (Dmitry Bykov, Vladimir Kara-Murza) e vários homicídios bem sucedidos (Nikita Isayev, Timur Kuashev, Ruslan Magomedragimov). E isto é, muito provavelmente, apenas a ponta do iceberg.

Ninguém do grupo de oficiais do FSB foi levado à justiça. Excepto Konstantin Kudryavtsev, o químico que me contou os detalhes da tentativa de assassinato por telefone. Esse desapareceu e parece que foi assassinado.

O Kremlin ficou tão lixado com o facto de eu ter sobrevivido que primeiro prenderam-me durante 3,5 anos e depois prolongaram o meu mandato para 9 anos.

Toda esta situação expôs tanto o próprio Putin como o seu sistema a tal ponto que demonstrou não só a criminalidade, mas também a disfuncionalidade e o fracasso do seu regime, que obviamente teve um efeito profundo em todo o sistema político da Rússia.

Este sistema descartou qualquer máscara e no final de Janeiro de 2021, tornou-se completamente repressivo e autoritário, sem quaisquer reservas.

É o que acontece quando se mancha sem êxito algumas cuecas com Novichok.


April 13, 2022

Não pode haver tolerância para os intolerantes

 


A 7 de Abril, a comissão disciplinar da colónia penal de Gomel impôs uma segunda pena a Maria Kalesnikava, privando-a do direito a outra reunião de curto prazo com a família. No início de 30 de Março, Maria Kalesnikava foi sujeita a uma pena sob a forma de privação de uma visita longa com a família.

Maria Kalesnikava é uma política activista bielorrússa que liderou a campanha da oposição a  Lukashenko. Foi raptada pela polícia de Lukashenko e levada contra vontade para a fronteira da Ucrânia, mas como se recusou a abandonar o país, foi condenada a 11 anos de prisão. O advogado dela também foi preso. Agora proíbem-na de ver a família. 

Lukashenko, Putin, Lakrov e os outros canalhas do bando, terroristas, assassinos de crianças e destruidores de povos deviam ser alvo de mandatos de captura internacional. Doentes mentais que se acham deuses.