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July 09, 2021

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Na Hungria, uma cadeia livreira foi multada em 250,000 florins (mais de 500 €) por vender um livro infantil que fala de um dia na vida de uma criança que tem dois pais do mesmo sexo.

O comissário do districto Richard Tarnai disse à estação de televisão Hír TV que Líra Könyv tinha violado as regras sobre práticas comerciais desleais ao não indicar claramente que o livro continha "conteúdo que se desvia da norma".

"O livro estava lá entre outros livros de contos de fadas e por isso cometeu uma violação", disse Tarnai. "Não há forma de saber que este livro é sobre uma família que é diferente de uma família normal".

Uma nova lei amplamente criticada, que proíbe os LGBT de aparecerem em materiais educativos ou programas de televisão para crianças menores de 18 anos, entra em vigor na quinta-feira. O governo afirma que a lei se destina a proteger as crianças.

A lei já foi condenada como "inaceitável" pela Associação de Editores e Livreiros Húngaros, que afirmou que "cria condições para restringir a liberdade das artes e do discurso". Advertiu que "várias obras-primas da literatura mundial e húngara" actualmente utilizadas no currículo do ensino secundário, incluindo Sappho, Ovid, Thomas Mann, Marcel Proust, Mihály Babits e Sándor Weöres, poderiam ser proibidas.

No início deste ano, o governo húngaro ordenou que fosse impresso um aviso de exoneração de responsabilidade de "comportamento inconsistente com os papéis tradicionais de género" numa antologia de conto de fadas que contém algumas histórias com temas LGBT



June 06, 2020

Schoppy - o amor e o ódio - isto não é verdade



A não ser que estejas a referir-te aos homens no sentido dos indivíduos do sexo masculino. Aí não sei... mas sei que não é verdade no sentido universal de seres humanos. Ou talvez quando fala em amar se refira ao desejo, que também é superficial. Amor e ódio tem origens e características diferentes. O amor é um sentimento e tanto o temos em relação às pessoas como às coisas. Por exemplo, amo os livros, há quem ame os animais de estimação, o desporto, a música, a matemática, etc. Os sentimentos são profundos, subterrâneos e pregnantes. Já o ódio é uma emoção, logo, volátil, e dirige-se apenas às pessoas e não às coisas. Às vezes dizemos, 'odeio essa coisa', mas é uma maneira de falar para vincar com veemência um desagrado. O ódio não é uma emoção primária, é aprendida na sociedade e, por conseguinte, nem todos a têm. É verdade que há pessoas que odeiam e alimentam constantemente esse ódio e é por isso que o confundem com um sentimento.
A emoção que é primária e universal é a raiva (já a vemos aparecer nos bebés, mas o ódio não) que advém de um sentimento de injustiça ou de mágoa (algo que se sente como um mal, um prejuízo moral, emocional, material, etc.) e que se expressa, por vezes, exteriormente, com agressividade ou, no pior dos casos, interiormente, com o rancor, que é auto-destrutivo. Sou um contra-exemplo desta frase porque não sou capaz de sentir ódio por ninguém. Já aconteceu tentar :)) mas não. Não aprendi isso. Mas raiva sim. A raiva é uma revolta ou um grito de dor, já o ódio é uma emoção que traz o desejo de fazer mal, de vingança. Por exemplo, tenho raiva da Lurdes Rodrigues, da Leitão, do Centeno porque são pessoas que não têm respeito pelos outros cidadãos e não hesitam em prejudicar, com consciência do que vão fazer e, isso mete raiva, é revoltante. Mas não lhes tenho ódio nem lhes desejo mal na vida. O que desejo é que não façam mal aos outros. A raiva tem uma orientação pedagógica, o ódio é pérfido.
Portanto, nem o ódio é demorado pela simples razão de que nem sequer é universal, nem o amor é à pressa, pelo contrário, é profundo, demorado e difícil de desaparecer. De vez em quando passo por períodos em que leio menos por qualquer razão, mas esse amor ao saber e a querer compreender é profundo, responde a necessidades permanentes, não desaparece e a ausência dos instrumentos que alimentam esse amor (os livros, a cultura em geral) causa sofrimento.


June 03, 2020

Alegoria



O Tempo corta as asas do Amor enquanto ele é pequeno e não tem força para o enfrentar e vencer.




 Anton Van Dyck