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November 06, 2023

Afinal quem estava enganada era eu

 


E Marcelo submete-se ao poder de Costa. Tem sido evidente que a posição de Guterres é contra Israel e em favor de se  relativizar o ataque bárbaro do Hamas a quem recusa chamar terroristas. A solução de dois Estados não é uma posição de Guterres, é uma posição da ONU, muito antes de Guterres e em relação a essa posição, os únicos que têm sido contra são as autoridades da Palestina: a OLP e agora o Hamas. Para todos os outros ela é consensual.


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"Nós defendemos o secretário-geral [das Nações Unidas, António Guterres]. Nós defendemos. Pode é dizer que outros países ocidentais não defenderam. Outros países ocidentais poderiam ter defendido e não defenderam, mas nós defendemos", insistiu o Presidente, interrogado pelos jornalistas durante o protesto em Belém. "Estamos e estaremos firmes, atrás do engenheiro Guterres e da posição que tem tomado, que é a posição das Nações Unidas, que votámos ainda agora na última resolução - em que houve 120 a favor, 47 abstenções e 14 votos contra apenas - em que muitos países da UE, mas Portugal sempre esteve ao lado da posição, que é: há direito a haver um Estado palestiniano"

March 10, 2023

Marcelo Rebelo de Sousa, sempre contra os professores... que surpresa...

 


A luta é justa, diz ele, mas os sindicatos devem desistir dela e não levá-la até às avaliações porque a opinião pública depois perde a simpatia. Como se fossem os sindicatos e não o governo a engonhar justamente para isso. A marcar reuniões umas atrás das outras sem sequer se dignar a olhar para os problemas que os sindicatos levam para resolver. E ainda acrescenta que há o direito à greve mas que não pode pôr em causa a previsibilidade da vidinha das pessoas. Quem não se lembra de MRS a defender a Lurdes Rodrigues e a dizer mal dos professores na TV?

Ele "ainda não vê um clima de contestação generalizado". Somos só nós, professores, esses palhaços que servem para poupar dinheiro e para a promoção política alheia...


Marcelo: “Tem de haver acordo para recuperação faseada do tempo de serviço dos professores”


Marcelo não vê ainda no ar um clima de contestação social generalizado(??), mas preocupa-o a ausência de um acordo, mesmo que parcelar, para resolver o conflito com os professores.

O extremar de posições no conflito entre o Governo e os docentes não interessa ao Governo, nem aos docentes. O Presidente abre o jogo para a negociação propondo “questões fundamentais”, como a necessidade de os professores recuperarem tempo de serviço perdido. Não na íntegra, mas, como já aconteceu, de forma parcial e faseada.

Há a luta dos professores, outra luta justa, porque é acumulada ao longo de muitos governos e de muitos anos.

Incluindo a parte do descongelamento do tempo de serviço? Acha justa também essa reivindicação?
Isso é uma parte fundamental da luta. Isto é, acho que o caminho é negociar. O Governo faz mal se romper. Os sindicatos e os professores não o esquecerão. Os sindicatos fazem mal se romperem as negociações ou se esticarem para além de um determinado limite aquilo que é a sua luta. Fala-se, por exemplo, da ideia de levar [a greve] até às avaliações e incluir as avaliações e, portanto, apanhar o todo o ano lectivo [a entrevista foi realizada antes do anúncio da Fenprof de novas greves].

E fazem mal porquê? Porque é muito importante a sintonia com a opinião pública que tem existido desde o começo. Houve dois anos lectivos muito perturbados pela pandemia. Se houver um terceiro, o problema é outro. Já não é um problema de perda do ano lectivo, é o da discriminação entre alunos, e não é entre público e privado, é dentro do público. À medida que a luta evolui, os professores, apesar de manterem uma unidade fundamental, em muitos casos não têm obstaculizado o funcionamento das escolas.

Eu corro o país. Sei que há uma parte das escolas que, de facto, têm paralisações e, portanto, os alunos que vão ter ou um aproveitamento e avaliações têm um tratamento diferenciado, discriminatório, favorecido em relação aos outros. Tem de haver um acordo, e o acordo tem de incluir, além dos pontos sectoriais em que já houve acordos parcelares ou aproximações de pontos de vista, duas questões fundamentais: uma é a recuperação do tempo de serviço…

Recuperação integral?
A recuperação integral financeiramente, penso que não seja possível neste momento — mas já houve alguma recuperação noutros tempos de dois anos e tal. Porque não fasear a recuperação…

E estender isso a todas as instituições da função pública?
Mas mais, é preciso corrigir as desigualdades entre professores, porque, por exemplo, a diferença entre os professores mais novos e os mais antigos que estão mais perto do limite da idade da reforma é que, nestes, 70% ainda vão conseguir chegar ao topo. Os professores mais novos não vão. É preciso completar uma coisa com a outra. Acho que há caminho para fazer e deve haver da parte do Governo, como da parte dos professores, essa predisposição para pensar nos alunos, nas famílias, na sociedade. Três anos lectivos seguidos ultrapassam mesmo aquele embate da Revolução de Abril com dois anos lectivos.

Temos assistido a um novo tipo de greves, a greves à la carte ou greves intermitentes. Concorda que alguém que faz greve não faça o sacrifício correspondente que a greve implica, isto é, o desconto na sua retribuição?
Há aspectos em que as lutas sociais e a organização sindical mudaram muito. A greve dos professores tem mostrado isso.

Essas formas de luta, em muitos casos, não estão disciplinadas expressamente na lei, que prevê as antigas formas de luta.

É uma questão de disciplina ou de legalidade?
Disciplinados nesse sentido: não têm o enquadramento legal porque a lei prevê certo tipo de formas de luta específicas, que eram as clássicas. A greve era declarada, obedece a determinado tipo de princípios, não há, de repente, uma mudança a meio do percurso, há um ajustamento. E depois também o problema da remuneração quanto a uma realidade que, no fundo, é apresentada não como sendo um dia de greve, mas uma hora de greve.

Isso é tolerável?
Tem de ser previsto na lei, para tornar previsível a vida das pessoas. É evidente que é um direito legítimo dos trabalhadores, agora a sociedade, os pais, os demais membros da comunidade educativa, a realidade local têm de saber as linhas com que se cosem. Se a disciplina não é clara sobre essa matéria, e a clarificação por parecer do conselho consultivo da PGR não é suficiente e não é acatado, tem de se definir de forma legal e atempadamente para que a sociedade saiba com o que pode contar.



March 16, 2021

Confesso que isto incomoda-me

 


MRS, assim que é eleito presidente, a primeira coisa que faz é ir a correr beijar a mão a um chefe de Estado estrangeiro. Bem sei que é um chefe de Estado muito sui generis, mas não deixa de ser um chefe de Estado estrangeiro. E fá-lo, este acto de vassalagem, enquanto representante do nosso país. Podia fazê-lo particularmente, nas suas férias, mas não, escolhe fazê-lo enquanto nosso representante. Isto incomoda-me: que a lealdade dele esteja, em primeiro lugar, com a Igreja e o chefe da Igreja e não connosco. O nosso presidente é um vassalo de um Estado estrangeiro.  Somos um país provinciano e deslumbrado.




May 20, 2020

Sabe-la toda kkkk



Os espanhóis, então, estão feéricos com esta fotografia do presidente na fila do supermercado e não param de comentar esta imagem com elogios.
MRS sabe-la toda: como ser popular e garantir a próxima eleição sem gastar dinheiro nem nada? kkkkkk  
Costa já tentou esta estratégia -lembram-se da ida ao frango num autocarro?-, só que não tem a naturalidade de MRS que está nisto dos beijinhos, abraços e andar no meio do povo como peixe na água. Ele foi professor e era um professor popular de modo que isto é o seu playground.
Tenho a certeza que muitos políticos invejarão esta naturalidade dele no meio do povo porque vale milhões e milhões e substitui qualquer campanha publicitária com enorme proveito.