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August 24, 2025

Um trans, homem biológico filma-se a rondar miúdas

 

Se as miúdas forem à casa-de-banho o trans vai atrás delas... Quem são os pais que ficam confortáveis com estas situações? Os trans são uma categoria diferente das mulheres e devem ter casas-de-banho próprias para si, espaços próprios seus, etc, em vez de roubarem os espaços e os direitos das mulheres. Não são mulheres, são trans.


As mulheres são meras roupas?

 

Se és um homem biológico e pões uma roupa tradicional de mulher podes roubar os direitos das mulheres. A nova esquerda, julgando que está a ser avançada, é misógina e destrói dezenas de anos de luta pelos direitos das mulheres. Foi por estes extremismos que elegeram Trump. Repare-se que as mulheres biológicas trans não fazem estas reivindicações. Não foram educadas como homens... Os trans devem ser uma categoria própria, diferente das mulheres. Terem casas-de-banho próprias para si, alas de prisão próprias para si, etc. e não roubar os espaços e direitos das mulheres.


Esta ministra australiana é Ministra das Mulheres, isto é, lidera um ministério para os direitos das mulheres e a primeira coisa que faz é retirar direitos às mulheres. 


February 28, 2025

O problema do 'woke' e a inclusão nas escolas

 



Da escola mais inclusiva às casas de banho mistas: “guerra cultural” agita Parlamento

AR discute esta sexta-feira o fim do guia O Direito a Ser nas Escolas. O DN falou com os partidos, que se dividem: Esquerda fala em “retrocesso”. Direita fala em “ideologia de género”.
DN
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O problema do woke é que não é o que diz ser. Woke é um termo que devia significar ser sensível e respeitar pessoas que têm outros modos de ser e de se expressar em termos de identidade e sexualidade. Digamos que a sociedade começou a certa altura a 'despertar' para os problemas do racismo, depois do sexismo, depois das pessoas com deficiência e, finalmente, para os problemas das pessoas que têm modos diferentes do ser, de identidade e de sexualidade. 

Até aqui tudo bem. À medida que as sociedades evoluem apercebem-se da opressão que fazem às minorias e vão rectificando as suas políticas, para melhor. O problema é que os wokes nunca foram o que deviam ser, pois rapidamente fizeram da defesa dos direitos das minorias uma santimónia e a maioria dos seus defensores, penso que para aparecerem como puros, moralmente superiores e avançados, expressam as suas ideias com um excesso de zelo, uma desproporção e uma opressão a todos os outros que acabam por chegar ao ponto do ridículo e, muito mais grave que isso, retiram direitos a outros que deviam defender, como é o caso das mulheres.

Um exemplo do ridículo é despedir um actor cis, como se diz agora, que representa um trans, porque só um trans se pode representar a si mesmo, como se o trabalho de actor não fosse justamente o de representar outros diferentes de si. 

Um exemplo de retirar direitos a outros é o de homens biológicos poderem substituir todas as mulheres numa equipa desportiva feminina ou, como foi aprovado na Grã-Bretanha há uns dias, os trans, homens biológicos que se identificam com mulheres que trabalhem na polícia, poderem revistar mulheres em zonas de mulheres. Isto é a autorização do abuso sexual... Ou, nos hospitais, os enfermeiros e médicos trans, homens biológicos (são sempre os nascidos e educados como machos que têm estas exigências) poderem ir para os balneários das mulheres e ficar a olhar as mulheres despirem-se, como já há mais de uma centena de queixas em Inglaterra.

Esses wokes santimónios, interessam-se muito por mulheres abstractas, como li há pouco num artigo de jornal e, acrescento, por outras minorias abstractas, mas não querem saber das pessoas reais. Nomeadamente das mulheres, visto que a grande defesa dos trans tem sido feita por homens biológicos que se dizem sentir mulheres e exigem ultrapassar os direitos das mulheres e serem eles a dizer, o que são as mulheres, o que as mulheres podem fazer, como se tem que submeter às suas exigências, etc. Veja-se como os wokes desprezaram as mulheres israelitas violadas, torturadas e mortas pelos palestinianos no 7 de Outubro, só por serem mulheres - a defesa das mulheres não avança a sua santimónia. Há poucos dias, Jane Fonda falou sobre o estado dos EUA desde que Trump foi eleito. Quando ela falou dos wokes teve imensas palmas, mas quando falou nos pobres e no abuso de poder teve umas míseras palmas. 

Nenhum encarregado de educação que tenha filhas (e outros que não as têm mas têm dois dedos de testa) concorda que possam andar rapazes despidos ou a ver raparigas despidas nos balneários e casa-de-banho das raparigas nas escolas. Isso é um convite ao abuso e ao bullying.

Assim como não faz sentido um professor ter que tratar um aluno pelo nome que ele/ela quer. Chegaríamos ao absurdo de um professor ser obrigado a tratar um aluno por nomes ofensivos ou até de abuso sexual e bullying - e os deputados que dizem que isso é ridículo nunca trabalharam numa escola.

Os alunos são tratados pelos nomes que vêm nos seus documentos de inscrição. Se querem ser tratados por outros nomes, mudem os nomes nos documentos.

Os santimónios woke, que em meu entender prestam um mau serviço à inclusão e ao respeito pelos direitos das minorias, na maioria, querem atenuar o sofrimento dos oprimidos e querem os marginalizados integrados, mas sem querer perder a sua posição de elite ou fazer algum sacrifício pessoal. É só para se avançarem em termos políticos e falsamente morais.

Aqui em Portugal temos toda essa legião de santimónios defensores das igualdades a votar no desinvestimento das escolas e na redução do ensino público a escolas de pobres e para pobrezinhos enquanto põem os filhos em colégios de elite e de ricos.

Há uns dias li num jornal um artigo de uma mulher contra 'a direita' que acabava dizendo, 'sou da esquerda, sou woke, não sou racista', etc. Portanto, se não és hipócrita e santimonial, és racista e da direita.

As escolas têm de incluir todos, mas incluir não significa dizer às raparigas, 'saiam de cena porque estes wokes querem o vosso lugar, querem falar em vosso nome, querem os vossos direitos, os vosso espaços e querem que se submetam às suas prioridades'. Isso é uma posição muito antiga e já tem nome: machismo.

December 01, 2024

Está a passar na Euronews uma discussão sobre os direitos LGTBIQ estarem em perigo na UE

 


Os 3 convidados dizem que países que não respeitam os direitos LGTBIQ devem ser convidados a sair da UE e também que há um movimento anti-género que vem de Putin, o que é um disparate, pois os movimentos de radicais anti-woke estão espalhados por todo o lado e, quanto a mim, são uma resposta à desorientação extremista dos movimentos wokes. 

Entretanto, que valores são esses da UE que os LGTBIQ representam, segundo estes convidados? Os direitos LGTBIQ a "sermos livres de sermos quem quisermos". Ora, a questão é que muitas dessas pessoas que reclamam o direito de 'serem quem lhes apetecer ser', reivindicam a liberdade de forçar a mudança da classificação biológica dos seres - é muito diferente aceitarmos que alguém se sinta atraído por homens ou mulheres ou ambos ou nenhum ou o que lhe apeteça e aceitarmos que devemos alterar o conhecimento científico sobre os caracteres do genótipo humano para agradar a essas pessoas.

Também reivindicam tirar os direitos a outros, nomeadamente às mulheres. Reivindicam que se aceite que uma mulher não é uma mulher, que é normal e desejável invadir os espaços das mulheres, substituirem as mulheres nos desportos, falarem em nome das mulheres, mandar calar as mulheres e pedir a criminalização das mulheres que não aceitem o retrocesso dos seus direitos humanos e civis para agradar à liberdade dos LGTBIQ.

Este radicalismo woke está na origem do seu reverso que é o radicalismo anti-woke. Há países onde já vão nos 40 géneros - a sigla LGBT já vai em  LGTBIQ+, sendo que o '+' significa, tudo o que cada um quiser. Há quem reivindique ser um felino e querer ser tratado como um felino. Há pouco mais de um ano houve uma discussão em Inglaterra que chegou ao primeiro-ministro e às páginas de jornais devido a uma conversa de alunos de 8 anos sobre a possibilidade de serem vistos e tratados como gatos - uma ideia que foram buscar ao TikTok.

Vivemos numa sociedade. Imagine-se numa turma de alunos, cada um reivindicar ser de um género diferente dos outros e, por isso, reivindicar um educação ao serviço das suas idiossincrasias. Não só a educação seria uma deturpação, haveria um impedimento de ensinar certas ciências, como seria o fim da coesão social. A educação também tem um fim de coesão social. Tem de haver um equilíbrio entre o que nos une enquanto sociedade e as idiossincrasia individuais.

Nos dias que correm a objetividade científica foi substituída pela subjectividade dos sentimentos e os wokes defendem que, se uma pessoa sente que sabe a verdade sobre algo ou sobre si mesmo, devemos validá-la por uma questão de empatia e respeito pelos seus sentimentos, já que ela tem o direito de sentir-se como quer. Isto é o fim da ciência como a conhecemos e está na origem dos movimentos anti-vacinas, anti-medicina, etc. Como seria possível ensinar medicina se toda a gente reivindicasse ser ensinada consoante o seu género sentido? Há um sistema circulatório para mulheres-trans ou queers diferente do dos outros? O aparelho reprodutor das mulheres é diferente se forem não-binárias? As células de um trans são diferentes das minhas? 

Se a regra é cada um ser excepcional e único, deixa de haver regra. Isso tem consequência catastróficas, algumas das quais já se vêem, na dissolução das sociedades que se tornam auto-fágicas e na recusa do conhecimento científico, substituído por superstição e magia.

Por exemplo, na próxima quinta-feira vou fazer uma cirurgia. É um procedimento relativamente novo, de maneira que fiz perguntas ao cirurgião. Ele explicou-me em que consiste ao certo o procedimento e mostrou-me que não é assim tão novo e que já há bastantes dados e feedback quanto aos resultados. Isto deixou-me descansada. Se ele me tivesse dito, 'bem, eu sinto que a cirurgia é boa e lhe vai fazer bem', eu fugia dali a sete pés. Eu confio em dados objectivos que são obtidos através de estudos padronizados que se vão corrigindo com novos dados e não em sentimentos subjectivos cuja validade se reduz à pessoa que os sente.

Quando fiz o tratamento de imunoterapia, para a doença oncológica, esse tratamento tinha acabado de ser aprovado em Portugal, há menos de um mês e fui das primeiras pessoas a beneficiar dele. Todos os resultados da minha terapia foram para uma base de dados para servirem de ajuda a outros no conhecimento da terapia e dos seus efeitos na doença. Depois disso, já entrei em dois estudos internacionais, como cobaia, digamos assim, sobre os efeitos dos tratamentos oncológicos em aspectos diferentes. Enquanto puder, sempre que me pedirem para fazer de cobaia, digo sim, justamente para contribuir para o melhor conhecimento da doença -mais objectivo e robusto- de maneira a ajudar outros com conhecimento objectivos, fundados no estudo objectivo de resultados e não na liberdade de sentir desde ou daquele, por muito que respeite a liberdade de cada um sentir o que quiser.


April 09, 2023

Estou a ver os Dez Mandamentos aos pedaços

 

Porque hoje tenho muita gente aqui em casa, já daqui a bocadinho e tenho muito que fazer. Mas vi a primeira hora inteira. O filme é muito bom, sobretudo tendo em conta que é dos anos 50 do outro século, mas tem actores tão bons e a dinâmica entre eles é tão forte que tudo cativa: o Charlton Heston, magnífico, com uma presença extraordinária, o Yul Brynner, que faz um Ramsés cruel muito credível, a Anne Baxter,  o Edward G. Robinson, muito bom, a Debra Paget, o Vincent Price... conseguem humanizar uma história da Bíblia, esse livro que não passa o crivo dos wokes. Aliás, nem sei como ainda não proibiram o Quo Vadis, que passou ontem na TV: machismo, privilégio branco, homofobia, racismo e sei lá mais o quê. Esse filme é uma americanada, mas vê-se muito bem, apesar disso, porque tem bons actores. Certas cenas que deviam ser dramáticas são tão exageradas que ficam cómicas. Outras são excelentes mesmo por isso: Peter Ustinov a fazer de Nero é exagerado ao ponto do burlesco o que está de acordo com as figuras de alguns imperadores romanos. A Elizabeth Taylor aparece num pequeno Cameo. Este é um filme datado como o outro não é. O Ben-Hur também não é e continua a ver-se com prazer.

O que queria dizer é o seguinte: a ideia de adulterar livros e filmes para não ofender é uma iniciativa das editoras -isto é uma crença minha, com base no que vou lendo e vendo- que não querem deixar de vender e têm medo que as obras deixem de ser compradas, o que é verdade, porque tenho a certeza que os miúdos dos dias de hoje não aturavam o Quo Vadis, com aqueles coros de anjos e o Robert Taylor a fazer de abusador da Debora Kerr, mais a escravatura, etc. Achariam tudo um pouco ofensivo e ridículo. Na verdade os livros e, agora os filmes, quando se tornam demasiado datados, começam a ser vistos ou lidos só pelos especialistas ou entusiastas. O que está certo. As coisas passam de moda, é assim. 

Agora, quem os lê, deve saber que no tempo em que foram escritos ou filmados, era (mais) comum e aceitável, o machismo, o abuso, o racismo, a homofobia, etc. Não é aceitável que os mais novos sejam educados a pensar que nunca houve nada disso no mundo, pois se o forem não estão alerta para essas realidades e repetem-nas vezes sem conta.

Portanto, parece-me que este movimento é sobretudo dos tipos dos negócios dos livros e filmes, só que depois levam atrás os que em vez de pensar seguem modas.