Se você não vê aqui um problema e se não o relaciona com o excesso de dinheiro que ele tem, você faz parte do problema.
Se você não vê aqui um problema e se não o relaciona com o excesso de dinheiro que ele tem, você faz parte do problema.
O capitalismo esclavagista e selvagem destes bilionários é muito idêntico ao do regime de Estaline, apenas com a diferença que o esclavagista agora tem uma IA para controlo dos trabalhadores e no estalinismo eram os outros trabalhadores que faziam esse serviço.
Os soviéticos faziam isto da seguinte maneira: organizava-se um concurso entre os trabalhadores de uma fábrica... de tijolos, por exemplo. Escolhida a data, os trabalhadores competiam, por um prémio (a ratoeira oferece sempre queijo gratuito), para ver quem construía mais tijolos nesse dia. O número de tijolos do vencedor era depois afixado na fábrica e passava a ser a meta para todos, independentemente da idade, da força, etc., de maneira que, a partir daí, quem ficasse abaixo da meta corria sérios riscos de punição. O sistema da Amazon aqui descrito nesta audição é idêntico em tudo, excepto que agora a meta é uma norma determinada por um algoritmo a partir de dados recolhidos de uma pulseira nos trabalhadores, que controla o seu ritmo do trabalho.
Estes bilionários que vivem de acumular patologicamente dinheiro sem querer saber dos trabalhadores de quem abusam, despedem, retiram direitos de pausa, de ir à casa-de-banho, de expressão, etc., um dia hão-de ser vistos como o que são: predadores esclavagistas, pessoas sem escrúpulos e de moral muito duvidosa.
Esta audição é inequívoca e mais claro que isto não se pode ser. E os governos que compactuam com estes predadores são cúmplices destes esclavagismos, digam o que disserem. O entrevistado aqui, parece um político quando tenta a todo o custo esconder a verdade atrás de discursos de enganar tolos. O entrevistado é o chefe da política da Amazon na Europa.
Outra coisa que se nota neste pequeno vídeo é que o entrevistador é um 'deputado' que representa constituintes. Um trabalhador foi ter com ele, reportou a situação e pediu ajuda e ele organizou uma audição para representar o constituinte e responsabilizar a empresa. Em Portugal isto nunca aconteceria porque os deputados não nos representam, representam o partido que é quem os escolhe. O povo aqui não tem representação, a não ser por sorte: a sorte de algum deputado ter um lampejo de consciência e um grão de coragem. Por aqui, até mesmo um ex-governador do BP corre riscos em falar sem o aval do chefe do governo, AKA, dono da AR.
"Do you not see there's a problem?"
— PoliticsJOE (@PoliticsJOE_UK) November 15, 2022
"There's an algorithm here tracking a human worker."
Labour MP Darren Jones absolutely slates Amazon's European head of public policy over their dystopian surveillance of workers. pic.twitter.com/yNxAPlbXon
Activistas pelo clima conseguem aparecer na TV por tentar destruir arte, o que não melhora em nada a acção a favor do ambiente. Há centenas de grandes empresas e empresários que acumulam riqueza à conta de transformarem tudo em negócios sujos, a maioria dos quais não paga impostos ou paga quantias ridículas e ainda imiscuem a sua ignorância arrogante em tudo, mas em vez de atacarem os luxos dessas pessoas -Musk, Gates e companhia limitada-, autênticos hoarders, doentes mentais de dinheiro e, assim, chamarem a atenção para a disfunção destruidora do capitalismo quando é entendido como, 'licença para destruir pela acumulação doentia', atacam a arte, cujo valor pedagógico, nomeadamente no sentido de despertar as consciências para os problemas ambientais, é imenso e cujos artistas, na maioria dos casos, foram críticos dos poderes sujos.
BREEK - Meisje met de parel van Johannes Vermeer besmeurd in #Mauritshuis. pic.twitter.com/XzAZTOoBv9
— Steven Bakker (@Kolpen) October 27, 2022