Temos a novidade do JPP da Madeira eleger um deputado, continuamos com o PAN e temos um povo que “limpou” a falha ética de Luís Montenegro.
Quem volta a falar de Spinumviva, o motivo deste escrutínio? Ninguém, mas... e se o Ministério Público abrir um inquérito?... Ai!
Pedro Tadeu in dn.pt
Temos um povo que limpou a falha ética de Montenegro? Podia acrescentar: temos um povo que durante 20 anos (com um intervalo de 3) limpou as falhas éticas e os 350 casos de corrupção e o tráfico de influência dos governos PS. Tadeu queria que não se perdesse essa tradição de limpar as falhas e os abismos éticos dos governos PS. São pessoas como ele que desacreditam a comunicação social. São tão enviesados nas suas análises que é difícil dar-lhes crédito em qualquer coisa. Tadeu ainda não percebeu que o Chega subiu à conta das pessoas estarem fartas de 20 anos de falhas éticas do PS, ao ponto de preferirem votar no Ventura que pôr de novo o PS no poder. Não me lembro de o ouvir falhar da falha ética dos 70 mil euros escondidos nos gabinetes do PM ou na falha ética de contratar 300 pessoas para construirem perfis fraudulentos nas redes sociais a elogiar falsamente a governação de Costa.
É tudo tão mau, Beatriz. Tão mau que até me parece que este pobre Portugal, ignorante e mal educado porque educado à pressa e em lambuzadelas de democracia que descola, me parece, digo, que, apesar de tudo isso, a política não soube merecer o país que tem nem os princípios que Abril consagrou. Sujou-se em demasia.
ReplyDeleteAs revoluções deixam lastros de acção por despeito e vingança e promoção de medíocres que leva muito tempo a dissipar-se. Ainda não saímos desse lastro. Há partidos que ainda vivem de terem sido anti-salazaristas e exigem ter votos por se considerarem uma espécie de príncipes da revolução que usam como uma medalha ao peito de um direito hereditário qualquer. O povo é uma entidade abstracta que lhes deve e eles não devem nada ao povo.
DeleteEu percebo o que a Bea quer dizer com os «princípios de Abril», mas, na realidade, os ditos eram bem diferentes para muita gente, ou seja, se a base passava por terminar com a ditadura de Salazar e o seu Estado Novo decrépito e bafiento, após a consumação da revolução, o PC queria instalar uma outra ditadura, a que candidamente chamava a «ditadura do proletariado».
ReplyDeleteHoje, temos liberdade, temos desenvolvimento, temos melhor Educação e Saúde (embora, se as coisas continuarem a «evoluir» como tem acontecido, daqui a um tempo não poderemos dizer isso), mas teremos menos corrupção, por exemplo?
Além disso, temos uma Esquerda intolerante e mais fascista do que o partido que acusam de fascismo, que não tolera qualquer ideia que não a sua. Eu nasci em 1969, portanto 59 anos depois da instauração da República, que «nada» me dizia, porque distante no tempo. Pois bem, para quem nasce em 2025, o 25 de Abril já tem 51 anos, ou seja, quando chegar à adolescência, não passará de um facto histórico. E nós continuamos a encher a boca com o 25 de Abril como se tivesse sido ontem. Uma das figuras da AD que anda por aí a trepar, Sebastião Bugalho, tem menos de 30 anos, nasceu 20 anos depois. Há dias, a propósito do feriado comemorativo, numa turma do 10.º ano, um professor perguntou à turma o que era aquele feriado da sexta-feira, e parece que uma miúda rompeu o silêncio e disse qualquer coisa como «é aquilo da liberdade ou assim».
Muita gente fala como se a revolução fosse um ser que uma vez nascido se sustenta a si mesmo e não necessita de cuidados de saúde constantes.
Delete