O Chega está em todos os partidos como um alter-ego. Todos os partidos têm uma grande quantidade de potenciais votantes no Chega. É a fatia de pessoas que vota por despeito e por medo e que anseia por um homem forte que dê voz aos seus problemas. Quando as 'elites' políticas nos vêm dizer que em Portugal já é normal ter um salário de 3000 mil euros limpos, perguntamos qual a vantagem de ter representantes que vivem numa realidade alternativa, que nem sequer reconhecem a situação real das pessoas e que por isso não são confiáveis. O Chega alimenta-se dessa frustração das pessoas que está presente de modo igual em todas as forças políticas. É preciso lembrar que vivemos numa sociedade consumista e que as pessoas se vêem como clientes que pagam um serviço e querem ver resultados à sua medida. É por isso que o Chega tanto tem eleitores do PCP, como do BE, PS, CDS ou PSD. O Chega é um aviso aos políticos que confundem a ignorância do povo em termos políticos, com cegueira, incapacidade de perceber os problemas do país e estupidez popular e, baseados nesses preconceitos, mentem, aldrabam, 'compram' os meios de comunicação social para que manipulem as pessoas, etc. Só que essas estratégias embatem na vida real dos preços caros da alimentação, da falta de habitação, da falta de professores, da falta de médicos, da falta de creches, da falta de transportes públicos e por aí fora. A maneira de anular o Chega é fazer políticas e não politiquices, ser sério e resolver problemas - combater incessantemente a desinformação.
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