A BBC está a passar uma entrevista a um especialista em política internacional. A entrevistada pergunta-lhe o que é que Zelensky podia ter feito melhor e diz que ele esteve mal porque precisa da ajuda americana e saiu de lá sem ela. Acrescenta que há quem defenda que ele deve pedir desculpa a Trump e Vance... (!!) Nem uma palavra de apreço pela dignidade e valor do Presidente da Ucrânia na defesa da honra do seu povo. O especialista responde-lhe que dificilmente ele poderia ter feito oura coisa nas condições em que foi emboscado.
A Euronews, ontem, andava a passar uma entrevista com Juncker, ex-presidente da Comissão Europeia na altura dos resgates a países como a Grécia e Portugal, acérrimo praticante das humilhações que a Alemanha e outros países do Norte imitadores infligiram a esses países em dificuldades (muito parecidas com as humilhações que a administração Trump têm infringido à Ucrânia), frequentemente bêbedo publicamente, ex-ministro do Luxemburgo, grande amigo de multinacionais e lobbistas, acusado de ilegalidades e tráfico de influências para exemptar empresas multinacionais de impostos no Luxemburgo à custa dos outros países europeus. Pois este senhor, grande exemplo do que não se deve fazer, foi convidado para ir à Euronews. E que disse ele? Que a Ucrânia não deve entrar na UE porque tem corrupção e que, quando muito deve-se deixa-la entrar mas sem voto em nada. Dá vontade de perguntar: qual dos seus proverbiais amigos lhe encomendou o discurso russificado? Isto da parte de um sujeito com virtudes ao contrário, digamos assim, seria cómico se não fosse grave. Tem graça que são os mais poluídos por suspeitas de corrupção e tráfico de influência (veja-se Orban) que defendem que se deixe cair a Ucrânia.
A Euronews é a voz do Qatar, um pais de acolhimento e suporte de terroristas do Hamas, do Irão e, portanto, defensor dos interesses da Rússia.
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