Sobre as provas-ensaio, uma espécie de exames a meio do ano que o ME quer impor às escolas, mas que não é sequer obrigatório que contem para a nota dos alunos:
O anúncio que as escolas receberam através de um guião relativo a estas provas, pôs os professores em polvorosa, dado a respectiva correção ser efetuada por uma "bolsa solidária de professores classificadores" que desempenharão esta tarefa sem dispensa do serviço letivo, ou seja, em regime pro bono.
Descontentes com a imposição, e invocando desrespeito pelos professores, uma estrutura sindical e um sindicato convocaram greve à correcção das provas-ensaio, o que ocasionará constrangimento nas escolas, principalmente naquelas que as decidiram valorizar para a avaliação dos alunos.
Filinto Lima
Portanto, corrigir e classificar provas para agradar às políticas do ministro não faz parte do trabalho do professor e a sua classificação é solidária, mas... se não fores solidário e se não te disponibilizas para horas extra de borla... levas um com processo em cima? Olha, porque é que não pedem àqueles do grupo internacional, Teach for Portugal que façam este trabalho? Que dêem computadores, wi-fi e classificadores às escolas. Isso é que era de valor!
Jorge Leitão
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