Não vejo em que é que o texto aprovado no PE é polémico. Os homens têm plenos direitos de auto-determinação mas segundo Montenegro, as mulheres não podem ter. Quem dizer, podem mais ou menos: se tiverem a aprovação do macho.
O texto não é polémico. As mulheres terem acesso a cuidados de saúde reprodutivos não significa não haver nenhuma regulamentação sobre prazos limite para se fazer a IVG. Significa as mulheres não serem sujeitas a humilhações, palestras e negações como chantagem ou pressão para que decidam contra a sua própria vontade e sejam obrigadas a manter as gravidezes.
Montenegro contra consagração de aborto como direito fundamental na UE
O primeiro-ministro e líder do PSD afirmou-se esta sexta-feira contra a consagração do aborto como direito fundamental, como recomendou o Parlamento Europeu na quinta-feira, por causar um "desequilíbrio jurídico" ao prevalecer apenas o direito à autodeterminação da mulher.
O Parlamento Europeu condenou o retrocesso nos direitos das mulheres em vários países, incluindo nos 27 Estados-membros do bloco comunitário, nomeadamente a imposição de restrições ao aborto e cuidados de saúde sexuais e reprodutivos.
Os eurodeputados querem que seja alterado o Artigo 3.º da Carta dos Direitos Fundamentais do bloco comunitário para incluir que "todas as pessoas têm o direito à autonomia sobre o corpo, o acesso gratuito, informado, pleno e universal à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos, e a todos os serviços de saúde conexos, sem discriminação, incluindo no acesso ao aborto seguro e legal".
Acho mal e verdadeiramente retrógrado que Montenegro não reconheça às mulheres o direito a decidir de si mesmas.
Neste medida, dado que as mulheres são obrigadas a ter filhos contra a sua vontade, penso que devia ser aprovada na AR uma lei que obrigasse os homens a fazer uma vasectomia, até terem o consentimento explícito das mulheres, para as engravidarem.
Como evitar o aborto: não engravidar mulheres sem o acordo delas. Se um homem engravidar uma mulher sem o seu consentimento explícito, vai preso. Este é a minha proposta.
Montenegro contra consagração de aborto como direito fundamental na UE
O primeiro-ministro e líder do PSD afirmou-se esta sexta-feira contra a consagração do aborto como direito fundamental, como recomendou o Parlamento Europeu na quinta-feira, por causar um "desequilíbrio jurídico" ao prevalecer apenas o direito à autodeterminação da mulher.
O Parlamento Europeu condenou o retrocesso nos direitos das mulheres em vários países, incluindo nos 27 Estados-membros do bloco comunitário, nomeadamente a imposição de restrições ao aborto e cuidados de saúde sexuais e reprodutivos.
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