A chatice dos factos a marchar contra as balelas do ME
Entre 2005 e 2011, a despesa da Administração Pública com a Educação andou sempre na ordem dos 6% do PIB, o que estava alinhado com as recomendações das organizações internacionais relativas à despesa dos Estados com o setor. Desde essa altura foi quase sempre a cair. Em 2024, segundo parece, a despesa com a Educação ficará aquém dos 4,3% do PIB. As carreiras dos professores estão como sabemos, sem o tempo de serviço devolvido, com um "acelerador" em câmara lenta e limitações no acesso aos 5º e 7º escalões. Os resultados dos alunos portugueses nas provas finais do Ensino Básico são um desastre, especialmente na disciplina de Matemática, onde a média nacional não vai além dos 43%. Mas a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) quer que creditemos que os resultados escolares deram um salto qualitativo espetacular entre os anos letivos de 2011/2012 e 2021/2022. Tudo isto é absurdo. E a vida das escolas e dos professores começa a ficar insuportável.
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