Este senhor é cheio de balelas. Reparem como diz que uma das melhores medidas é fazer com que os alunos que passaram de ano mas com negativas (ou seja, passaram sem saber o mínimo dessas disciplinas) frequentem ao mesmo tempo, as aulas do ano anterior nessas disciplinas. Que quer isto dizer? Passaram sem saber nada de maneira que agora não conseguem acompanhar o ano em que estão. Resultado: vão é repetir as disciplinas do ano anterior, mas fingindo que estão neste para não estragar as estatísticas do sucesso. Confuso? Pois, basta ver o nome da medida, 'Avançar, Recuperando'... quer dizer, 'Avançar às arrecuas'? Parece a estratégia russa de quando estão a perder terreno na Ucrânia mas não querem dizê-lo. Depois diz que isto não obriga a mais professores... vai pôr milhares de alunos de um ano a encher as turmas do ano anterior até terem... 40 ou 50 alunos cada uma? E é claro que vai começar um novo estudo. Há oito anos que lá está e as escolas estão no estado calamitoso em que estão, sem professores nem funcionários, sem verbas e com o orçamento a diminuir de ano para ano, mas vem para os jornais falar em vitórias e sucessos. Mas alguém ainda acredita nas suas balelas?
Recuperação das aprendizagens: há medidas que vão tornar-se definitivas
Ministro da Educação diz que as acções de recuperação que “são eficazes devem tornar-se estruturais”
Ou seja, perderão o seu carácter excepcional para passarem a integrar o menu habitual das escolas, “sem ser preciso pedir autorização da tutela” para as aplicar, especificou João Costa, para reiterar: “Se são eficazes, devem tornar-se estruturais.”
O ministro da Educação apontou como exemplo a acção chamada Avançar Recuperando, que não é aplicada no ensino secundário. Destina-se a alunos que transitaram com negativas e que prevê que estes continuem a frequentar aulas do ano anterior às disciplinas em que tal aconteceu. “Não são precisos mais professores” para garantir a sua aplicação, especifica João Costa.
Para o final do ano lectivo está prometida a realização de um novo estudo (...)
Então vão ter aulas quando, com os horários cheios que os alunos têm? E vão frequentar a mesma disciplina em anos diferentes?
ReplyDeleteIsso é o que defende sua excelência luminária...
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