Uma fulana que enquanto foi ministra tratou os sindicatos de professores de duas maneiras: uma, ignorando completamente como se não existissem; outra, fazendo memorandos de beneficiar uns para prejudicar todos. Porém, vem aqui falar da necessidade de sindicatos fortes. Grande lata! Daqui a uns anos havemos de ler textos do actual ME, entretanto nomeado especialista da educação da OCDE, a defender a necessidade de sindicatos fortes que defendam os trabalhadores. Que par!
Tomar partido
Maria de Lurdes Rodrigues
Em Portugal os sindicatos estão, há muito, em perda de representatividade. Perda que se traduz numa presença cada vez menor no espaço público, o que contribui para acentuar aquele enfraquecimento, e, portanto, a sua perda de poder de representação e por adiante, numa dinâmica negativa, cumulativa, difícil de travar. Dinâmica reforçada pela reduzidíssima participação de trabalhadores e dirigentes sindicais no Parlamento e no Governo, ao contrário do que acontece em países como os escandinavos, onde não licenciados e sindicalistas chegam a deputados e a ministros.
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