António Costa fez escala na cimeira da Comunidade Política Europeia (Moldova), a caminho de ir ver a bola a Budapeste.
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Cá por mim podiam deixá-la no restauro indefinidamente. Já tínhamos uma pila gigante nos Restauradores, agora temos outra na no extremo oposto. O que fazem os homens desde sempre? Exibem as pilas. Espalham pilas erectas em tudo quanto é sítio para marcar território e mostrar quem manda. Não há parede nenhuma por aí que não tenha uma ou duas. Desde tempos imemoriais que os machos exibem o orgulho das suas pilas. É da pila que lhes vêm as ideias, como a ideia de coragem, de liberdade, de luta: vem tudo da pila que exibem com orgulho. Os europeus, assim que chegaram ao Egipto, foram a correr roubar as pilas erectas egípcias. Os povos que não tiveram essa oportunidade construíram pilas de imitação - como a que está no centro da cidade na Praça dos Restauradores. Aqui em Setúbal também há uma pila gigante na Praça dos Combatentes. Cutileiro entendeu que o 25 de Abril e a luta pela liberdade é um assunto de homens onde, mais uma vez, deve ser exibida a pila que é o que faz do homem, um ser com a virtude da coragem. É um monumento à virilidade, isto é, ao macho. Onde não há pilas não há coragem. Cá por mim podiam deixar mais um monumento que confunde a coragem e a liberdade com a pila erecta dos homens, definitivamente no restauro.
Que é que as mulheres deveriam contrapor às pilas? Uma vagina parece-me inestético.
ReplyDeleteTalvez uma mama. Simbolizaria a fertilidade e a certeza da continuação da espécie humana e é uma coisa bonita. Esta continuação é provavelmente o que de mais importante se pode desejar e onde a mulher representa um papel importantíssimo. Mas tem-se desvalorizado a maternidade, dando primazia ao que se chama carreira que, por norma, significa ganhar muito dinheiro.
Eu não defendi, nem penso, que se devia espalhar por aí vaginas por uma questão de igualdade. Prece-me que a coragem e a luta pela liberdade não têm que ver com orgãos sexuais e que esses 'monumentos' são desadequados. Percebo que em tempos antigos essa ideia de associar a coragem a homens e a virilidade era comum, mas esses não são os tempos do Cutileiro, de maneira que acho aquilo péssimo.
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