June 22, 2023

Como os misóginos triunfam usando o estratagema da inclusão

 


E quantas mulheres, por receio de irem contra a maioria e ainda serem mais silenciadas são campeãs desta nova linguagem sexista onde os homens continuam a ser homens mas as mulheres já não existem ou são, 'não-homens', logo, definidas identitariamente pela sua relação aos homens?

Há pouco tempo um deputado socialista defendia que a AR ia legislar que os rapazes pudessem frequentar os balneários e casas-de-banho das raparigas nas escolas, para obrigar os professores (que são maioritariamente mulheres) a ver os nascidos sexualmente rapazes, agora trans, como mulheres - na sua cabeça misógina, é ele e outros como ele que dizem às mulheres como devem ver, como devem pensar e como devem agir. Os direitos das raparigas e a sua segurança, que se danem...


Esta “não-homem” pronuncia-se

É muito curioso — e indecoroso — como a emergência da supremacia das discussões dos temas “trans” terminou em perfeita sintonia com o maior conservadorismo sexista.

7 comments:

  1. "E quantas mulheres, por receio de irem contra a maioria e ..."
    Nós, mulheres termos receio de ......e quem inventou esta?
    Receio??

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  2. As pessoas trans-homens existem, mas o facto de existirem e terem direito a voz e a espaço, não significa que possam tirar a voz e o espaço às mulheres. E é isso que está a acontecer.

    O que acontece nas empresas é essas pessoas terem casas-de-banho para si.

    De facto, os trans-homems, ou seja, os que nasceram do sexo feminino mas agora dizem identificar-se com um homem, não reivindicam poder ir a casas-de-banho e balneários masculinos. Foram mulheres por muitos anos e sabem bem como as coisas são em termos de assédio, abusos e violência masculinas.
    São só os nascidos do sexo masculino (e que agora dizem identificar-se com mulheres) que insistem em invadir o espaço das mulheres e das raparigas e em obrigá-las a aceitarem as suas imposições- what else is new?

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  3. " what else is new?" Isto é em estrangeiro?

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