Confesso que fui ver o apelido do médico responsável pelo serviço para saber se era algum/a galambado/a.
A escola e a universidade não têm, nem podem ter, como fim, fazer pessoas felizes (isso é com cada um), mas sim pessoas conscientes, cidadãos responsáveis e profissionais competentes. Isso não se consegue com ensino medíocre e professores mal tratados e mal pagos. Dado o estado em que essas duas realidades estão, a tendência é para estes casos aumentarem. E calculo que isto seja a ponta do icebergue, porque os resultados de uma cirurgia negligente vêem-se logo, mas os resultados de uma medicina negligente não se vêem da mesma maneira. Por exemplo, uma amiga andou um par de anos a pedir à médica para fazer uma densiometria óssea (disse-lhe que isso a mim me evitou uma osteoporose) e a médica dizia-lhe que não era preciso. Há um mês foi fazer uma indicada por outro médico que consultou. Está com osteoporose e este médico disse-lhe que era uma pena que não tivesse feito uma densiometria óssea mais cedo porque evitava a osteoporose e agora já não há volta atrás. Casos destes que não matam nem castram ninguém mas deixam as pessoas com problemas para o resto da vida devem ser aos milhares, só que não se sabem porque não são visíveis.
Alguém imagina como será a medicina quando lá chegarem os alunos do SE e agora ministro Costa que passam com negativa a tudo, que fazem apenas um exame, cozinhado para o sucesso? E quem diz a medicina diz outras profissões.
MP instaura inquérito sobre negligência no Hospital de Faro
"Confirma-se a instauração de inquérito relacionado com a matéria em referência. O mesmo corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Faro".
O inquérito vem na sequência da denúncia feita pela médica através da sua rede social Instagram, onde escreve que fez uma queixa na Polícia Judiciária sobre "11 casos ocorridos entre janeiro e março" no hospital de Faro de "erro/negligência" no serviço de cirurgia, em que três dos quais resultaram em mortes.
Além disso, "dois estão internados nos cuidados intermédios, os restantes tiveram lesão corporal associada a erro médico, que variam desde a castração acidental, perda de rins ou necessidade de colostomia para o resto da vida", adiantou ainda.
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