Não há concordância nem nunca houve em entregar o recrutamento de professores a um grupo de directores, acabar com os professores efectivos numa escola (o que se chama quadros de escola) e obrigar todos a andar de escola em escola ou em duas escolas ao mesmo tempo. Em vez de resolver o problema da precariedade dos professores contratados, alargar a precariedade a todos.
Todos os dias os sindicatos falam contra esta proposta. Todas as semanas dezenas de milhares de professores (às vezes mais de uma centena) vão a Lisboa protestar, mas o ministro diz que fez tudo, que os sindicatos concordam e que por ele o processo está concluído.
Não, diz ele, os professores estão como os outros todos que foram congelados... sim, havemos de fazer contas (lá para o ano de 2133...) e talvez nessa data falar de outros temas (para os quais ele se está nas tintas) numa óbvia manobra de tentar enganar, o que não é nada o seu costume...
A única obsessão do ministro é precarizar todos os professores para poder controlar-nos completamente e impor as suas ideologias e a sua incompetência. Mas todas as semanas sos jornais amigos e fofinhos publicam estas declarações e nenhum se atreve a fazer-lhe as perguntas que interessam ou, sequer, a confrontá-lo com os factos.
JN, entrevista de frete com perguntas fofinhas ao ME
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