Na semana passada fui à papelaria da escola e estava lá um aluno -treze anos, talvez- a comprar uma senha para comer qualquer coisa no bar. O que ele queria custava 85 cêntimos. Despejou um molhinho de moedas pretas no balcão e contou: 80 cêntimos. Revirou os bolsos, a mochila, o estojo dos lápis e nada. A senhora da papelaria aceitou os 80 cêntimos. Depois quando o miúdo foi embora ela disse-me que este ano, isto dos alunos pagarem com moedas de 5 e 2 cêntimos e mesmo assim não chegar, está sempre a acontecer. Paguei os 5 cêntimos que faltavam, para não ser sempre ela.
Depois lemos notícias de que nos bandos de assaltantes, os elementos são cada vez mais novos. O país tem dinheiro, mas não o usa para criar riqueza, usa-o nos videirinhos -como lhes chama JMT- por aí espalhados.
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