... uma mulher que não é mãe, andou o último meio ano a lutar contra aquela doença do C grande e acabou ontem as maldades. Que o Ano Novo seja uma nova manhã 🙂
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Apesar da idade, não me acostumar à vida. Vivê-la até ao derradeiro suspiro de credo na boca. Sempre pela primeira vez, com a mesma apetência, o mesmo espanto, a mesma aflição. Não consentir que ela se banalize nos sentidos e no entendimento. Esquecer em cada poente o do dia anterior. Saborear os frutos do quotidiano sem ter o gosto deles na memória. Nascer todas as manhãs.
Miguel Torga, in "Diário (1982)"
Queira Deus que sim!
ReplyDeleteNão a conheço mas também faço votos!