November 18, 2021

A seguir às aprendizagens mínimas vêm os professores mínimos

 


Voltámos aos anos 80 quando todo o gato pingado ia dar umas aulas durante uns tempos porque havia uma falta dramática de professores. Ainda apanhei como colegas, professores de educação física cuja formação era terem sido guias da mocidade portuguesa, por exemplo, ou alunos do 1º ano da faculdade serem professores do secundário - estes eram comuns- e etc.

Este governo está há seis anos a perder tempo com grelhas de controlo de professores e doutrinação catequética, mas revolver os problemas da educação, que passam por valorizar a carreira doente, isso é mentira. Pelo contrário. Portanto, não é surpresa para ninguém esta consequência da falta de visão dos governos, infelizmente, mais interessados em poupar dinheiro com a escola pública que em melhorá-la.

E Nuno Crato, que aparece aí no artigo a criticar a situação, é bom lembrar que foi o ministro da educação de Pedro Passos Coelho, aquele que atirou 30 mil professores profissionalizados e, mais novos que os que estão para reformar-se, para o desemprego. Professores esses que foram arranjar outros empregos e não querem voltar para uma profissão tão desvalorizada.

Agora este governo vai arranjar à pressa pessoas com formação, não apropriada e boa mas, 'adequada' como eles próprios dizem no artigo, para tapar buracos.

Agora o SE pode dedicar-se a fazer mais inutilidades: programas de professores mínimos, para aprendizagens mínimas.





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