Frascos canópicos continham os órgãos removidos do corpo no processo de mumificação: os pulmões, o fígado, os intestinos e o estômago. Cada órgão era protegido por um dos Quatro Filhos de Hórus: Hapy (pulmões), Imsety (fígado), Duamutef (estômago), e Qebehsenuef (intestinos).
Os órgãos ficavam guardados em um vaso chamado canopo, colocado perto da múmia.
O coração, onde se pensava estar o centro do pensamento, não era aqui guardado. O coração raramente era extraído, mas quando isso acontecia, ele era substituído por um amuleto em forma de escaravelho.
O corpo era, então, lavado com substâncias aromáticas e seu interior forrado com sacos de sal natrão, para sugar toda a humidade. Após um mês com esses saquinhos, o corpo era lavado com óleos e recheado. Faraós e pessoas ricas eram estofados com tecidos virgens.
Já os pobres eram forrados com as roupas que haviam usado em vida, terra ou serragem. Depois disso, a incisão era fechada com uma placa de ouro, para evitar a invasão do corpo por maus espíritos. O próximo passo era enfaixar o corpo com centenas de metros de faixas de linho, a começar pelos dedos dos pés ou das mãos.
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