October 07, 2021

A maneira como os jornais abocanham pessoas é muitas vezes ofensiva

 


O indivíduo em questão tem nome. Chama-se Rui Fonseca e Castro. Pessoalmente, acho-o um palerma, sem a dignidade que o cargo de juiz nos faz esperar: ameaça polícias, faz cenas meio histéricas no tribunal, clama que é demasiado importante para ser abordado, etc, mas nada disso anula a ofensa de ter perdido o nome, publicamente, para ser referido apenas como, o 'negacionista'. Ser negacionista denota uma certa mentalidade, mas não é nenhum crime. Ele não roubou ou matou ninguém. Por comparação, não vejo ninguém tratar o Rendeiro como, o ladrão: 'o banqueiro ladrão escapa à justiça'. Não. É sempre tratado pelo nome, tal como Salgado e outros ladrões. Até, não indo para casos extremos como ladrões, temos o caso do Presidente da AR que foi contra as máscaras e não só:mais que uma vez, quando estávamos em confinamento, mandou as pessoas à molhada irem ao futebol: quem é que o tratou por negacionista? Ninguém. Portanto, acho mal. Tratar as pessoas por alcunhas depreciativas é uma coisa que se faz nos blogs, que têm um registo informal ou, em privado, mas não nos meios de comunicação social nacionais. É ofensivo. Este título é ofensivo.

Conselho Superior de Magistratura decide futuro próximo de juiz negacionista. Mas a história não acaba aqui

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