Não se trata de pôr o dinheiro em outro país, pagando os devidos impostos da exportação de dinheiro, para ter o dinheiro mais bem gerido ou não se arriscar às falências fraudulentas dos banqueiros de seus países que roubam o dinheiro dos clientes. Embora, se fosse o caso de um político seria grave, a meu ver: se vemos o ministro das finanças pôr o seu dinheiro nas ilhas, 'qualquer coisa', já não o queremos como ministro das finanças, não é verdade? Que confiança podemos ter num governante se nem ele próprio confia na sua seriedade e competência? Faz lembrar a ministra que está a enterrar a ADSE quando era SE da educação pública e tinha os filhos em colégios privados... não sendo ilegal, é o cúmulo da auto-declaração de incompetência e impostura.
Voltando ao caso em questão: Pereira Coutinho, como outros, tem dividas de centenas de milhões a bancos nacionais enquanto foge com o dinheiro para offshores - e quem paga as dívidas dele, enquanto ele se passeia no iate de uma empresa offshore? Pois, somos nós, o estúpido do povo, que é assim que ele e muitos outros, nomeadamente nos governos, nos pensam.
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João Pereira Coutinho já foi considerado o quinto homem mais rico de Portugal e o seu nome era uma presença frequente na imprensa, em parte pelo facto de possuir um avião privado e uma ilha em Angra dos Reis, no Brasil, onde Durão Barroso chegou a passar férias, mas em 2013 a sua holding acumulava mais de 700 milhões de euros em dívidas ao principais bancos portugueses, incluindo a CGD, o BCP e o BES. Para fazer face aos compromissos com a banca, em outubro de 2019 o empresárioacabou por vender o seu principal ativo, o grupo SIVA, de importação e distribuição de automóveis, à Porsche Holding, que faz parte do grupo Volkswagen.
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