... ou apenas uma evidência comportamental de cobardia? Desde quando não assinar uma carta em que se critica a discriminação de cidadãos por orientação sexual é ser neutral? Não há aqui neutralidade, o que há é uma posição de não confronto com a Hungria na questão dos direitos humanos e isso é uma opção clara de fechar os olhos aos abusos do poder contar as minorias. Desde quando o país que preside temporaria e rotativamente à UE é um juiz em tribunal, sem opinião própria? Pelo contrário, cabe-lhe, se se entende como tal, fazer cumprir a lei, que manda que não se discriminem pessoas com base na orientação sexual, e melhorar a União, dentro do possível, na defesa dos direitos dos seus cidadãos.
Os nossos políticos envergonham-me.
Portugal não subscreveu carta aberta contra a Hungria para respeitar “dever de neutralidade”
Declaração comum de 13 Estados-membros da UE condena lei que discrimina população LGBTQI pelo Parlamento da Hungria e apela à intervenção da Comissão Europeia. Portugal não se associou à iniciativa porque a presidência do Conselho da UE tem que ser imparcial, justificou secretária de Estado dos Assuntos Europeus.
Portugal não subscreveu carta aberta contra a Hungria para respeitar “dever de neutralidade”
Declaração comum de 13 Estados-membros da UE condena lei que discrimina população LGBTQI pelo Parlamento da Hungria e apela à intervenção da Comissão Europeia. Portugal não se associou à iniciativa porque a presidência do Conselho da UE tem que ser imparcial, justificou secretária de Estado dos Assuntos Europeus.
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