... e tem andado a falar do surto que aí vem no Inverno mas não mexe um dedo para que haja condições de segurança nas escolas. Em tempos de normalidade gasta-se o tempo a fazer reformas estéreis em vez de tomar medidas que importam, como é de reduzir o número de alunos por turma - pelo contrário, fecham-se escolas e aumentam-se os ajuntamentos- e nem agora que estamos em tempos excepcionais o governo cede em fazer o importante: prefere pôr em risco a vida dos professores, dos alunos e dos familiares de ambos. Agradece-se-lhes muito, aos professores, mas não o suficiente para se lhes poupar a saúde ou até a vida.
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"Um metro é a distância mínima", referiu Graça Freitas, na conferência de imprensa da passada sexta-feira. Mas a esta medida "somam-se outros métodos de barreira como as máscaras, a disposição das carteiras nas salas". E a ministra da Saúde, Marta Temido, reforçou: "em circunstâncias em que esse distanciamento físico não seja possível e seja compatível com a utilização de outros métodos barreira, isso poderá ser equacionado".No entanto, diretores e professores lembram que nem todas as escolas reúnem condições nas salas de aula para garantir esta distância mínima sem recorrer ao desdobramento de turmas em todas as escolas. "Só nos resta concluir, porque conhecemos bem a realidade das nossas escolas, que a regra do distanciamento físico de um metro, no mínimo, não vai ser cumprida nas escolas, o que a ASPL vê com muita apreensão", lê-se no comunicado enviado às redações pela Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL).
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