March 13, 2020

Esta crise epidémica é um grande teste à democracia



Vamos ver se passamos no exame de cidadania, como disse uma colega e vamos ver se quem mais morre, quem mais fica depauperado são os já mais sacrificados.

Sabermos que, se as coisas chegarem ao nível da Itália, também aqui não haverá equipamentos médicos para tratar toda a gente por se terem feitos cortes obscenos nos serviços públicos para engordar a banca e para que os governos possam ter 70 ministros e secretários de Estado e filhos e primos à toa e possam decorar as casas, carros e gabinetes como se fossem a corte do Louis XV, é revoltante.

No entanto, pior é esta crise ser pretexto para que este governo de pseudo-esquerda aproveitar para cortar ainda mais, facilitar os despedimentos e piorar as condições de vida de quem menos tem. Vamos ver se no fim disto a sociedade, em vez de estar mais solidária, está mais desigual.

Ainda hoje li que mais um boy do PS sem currículo e que nada percebe de fronteiras acaba de ser nomeado grande especialista do SEF. Estamos a ver uma tempestade a aproximar-se e os governantes, em vez de contratarem pessoas competentes e idóneas para lidar com a crise e o pós-crise, aproveitam a distracção para nomear o filho deste e o boy daquele.

Vamos ver como saímos disto. Vamos ver se os governantes e satélites se aproveitam da doença para tornar a sociedade ainda mais desigual do que está.

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