November 13, 2019

Professores: em Inglaterra, o nível de stress está no ponto de ruptura. Cá é igual




... e o governo prepara-se para piorar ainda mais as coisas com medidas de passam todos de qualquer maneira, mesmo com 1000 faltas e processos disciplinares e toma lá mais 800 quilos de papel para preencher porque a realidade social degrada-se constantemente e alguém tem de servir de linha da frente para essas ondas de choque não machucarem os senhores que mandam na democracia. Como diz um amigo, tornámo-nos, nós professores, meros instrumentos administrativos dos governos.
Ora, a profissão de professor não é suposto ser isto: stress, violência, controlo estatal e total abandono da tutela. Anos e anos de políticas de gestão aplicadas a uma actividade que é pedagógica, um desastre começado por essa Rodrigues e seguido acefalamente pelos que vieram depois.

Record levels of stress ‘put teachers at breaking point’

‘Burnt-out’ school staff are suffering severe psychological problems, reveals report

Teachers are suffering from more severe psychological problems than at any point this century, experts have warned. In an alarming report they reveal the school workforce is being pushed to “breaking point”.
Education Support, a charity that gives mental health help to education professionals, predicts school standards will fall and mental health problems in the classroom will multiply if the government does not act quickly to offer teachers more support.
Nearly three-quarters of teachers and 84% of school leaders now describe themselves as “stressed”, and more than a third of education professionals have experienced a mental health issue in the past academic year. Almost half (49%) believe their workplace is having a negative impact on their mental health and wellbeing.

“Overwork has become normalised. Education professionals don’t feel trusted,” said the charity’s chief executive, Sinéad Mc Brearty. “They are almost twice as anxious as the general population. That’s a measure of how harsh our accountability systems are and the way in which accountability in education is so reductive. This report has to be a very loud wake-up call for all concerned.”

2 comments:

  1. Li hoje num jornal uma notícia que diz, mais ou menos, isto: Professora condenada por atropelamento.
    Pensei: porque dizer professora e não, simplesmente, condutora? A resposta é simples: como é professora tem uma responsabilidade acrescida por ter provocado o acidente! Então e se fosse uma secretária numa empresa qualquer também diziam secretária? Claro que não!
    Esta forma de olhar para nós começou no tempo do Sócrates e tem vindo a agravar-se ....

    ReplyDelete