December 02, 2025
Quantos animais se matam para comer - evolução desde 1961 até hoje
40% das mulheres entre os 29 e os 42 anos quer sair dos EUA. Permanentemente
Isto deve-se à perseguição de que são alvo num grande número de Estados, por parte dos machos da religião. Quem as pode criticar?
Novembro de 2025. A Carolina do Sul realizou uma segunda audiência sobre o projecto de lei 323 do Senado, que é uma proibição extrema do aborto, classificando-o como crime de homicídio. De acordo com este projecto de lei, o aborto seria quase totalmente proibido, excepto para salvar a vida da mulher. As mulheres que abortassem seriam acusadas de homicídio e podiam ir presas até 30 anos. Ainda seriam obrigadas, sob pena de prisão, a manter a gravidez em caso de violação, incesto e anomalias fetais, fatais. Também se discute se a contracepção passará a ser considerada ilegal, logo, crime com pena de prisão. Bem como a proibição de sites e organizações de defesa dos direitos das mulheres.
Querem que o corpo das mulheres volte a pertencer à religião e ao Estado para poderem voltar a dominar completamente as mulheres.
J. D. Vance, o vice-presidente, passa o tempo a dizer que é necessário voltar a pôr as mulheres em casa a ter filhos e cuidar dos homens.
Infográfico deste dia - porque é que os jovens adultos não querem ser pais
A hipótese, «nunca aconteceu» desapareceu completamente das estatísticas devido, penso, à normalização do controlo artificial da natalidade. Talvez por isso os EUA estejam a reverter a tempos medievais o controlo da natalidade e o direito das mulheres decidirem sobre o seu corpo. Desde 2022 que, nos EUA, as mulheres com mais de 40 anos têm mais filhos que as mulheres na casa dos 20 anos. Por outro lado, o preço de um filho e o estado do mundo como razões para não ter filhos cresceram brutalmente. No entanto, não sei como se explica esta negação do instinto de sobrevivência colectiva.
August 04, 2025
Totalmente de acordo
São ínfimas as mulheres que conseguem ou querem dar de mamar até aos dois anos. Ou a ministra tem conhecimento de hordas de mães a aldrabarem as empresas ou então foi inventar um problema onde não era preciso.Ana Sá Lopes in publico.pt
E ainda acrescento: qual é o objectivo de hostilizar mães retirando-lhes direitos? O prejuízo que o país faz às grávidas, que morrem com uma frequência inaudita e que têm os filhos no meio da estrada, não é suficiente? Os recém-nascidos cujas mortes aumentam em vez de diminuir não são já argumentos que prejudicam o interesse do país em que as mulheres queiram ter filhos? Não basta já a dificuldade que as mulheres têm em conjugar a vida profissional com a familiar? O preço de ter um filho? Não devíamos estar a dar argumentos às mulheres para terem filhos em vez de as desincentivarmos? Sobretudo quando a polémica é completamente escusada?


