Quarta-feira ao fim do dia fui a Lisboa ver o Dune Part Two, no último dia em que esteve em cena, ao fim de mais de mês e meio. Já o tinha visto no portátil, mas não é a mesma coisa que ver num ecrã grande, porque o filme é épico e tem cenas imponentes no deserto e cenas de batalhas de grande escopo que só se aproveitam devidamente num ecrã grande. Também, e muito importante, é preciso ouvir a música extraordinária do Hans Zimmer sair de speakers potentes. Metade do impacto do filme vem da música dele.
Vi uma gravação dele a revelar como tinha chegado àquela música, onde foi buscar inspiração e como encontrou artistas extraordinários, desde cantores (como a Loire Cotler que canta neste primeiro vídeo) até músicos que modificam ou inventam instrumentos e sons a partir de restos de metais.
O filme é muito bom. Se o primeiro Dune introduzia as personagens e o contexto palaciano da obra, este segundo explode em cenas de acção com grande cenários no deserto e grande dramatismo, embora sempre com o fio condutor humano a guiar toda a acção.
Grandes actores. Javier Bardem faz o melhor papel que lhe vi até hoje, ao interpretar o Fremen, mentor de Paul Artreides, mas também o fanático religioso à procura do Messias. Um carisma que sai do ecrã e enche a sala. Mas também todos os outros. A actriz que representa a Zendaya é completamente credível e intensa no papel. O Josh Brolin, a Rebeca Ferguson e todos os outros.
Temas musicais diferentes do filme:
O poder do deserto - aqui Hans Zimmer a tocar o tema principal do filme com os colaboradores. A voz quase selvagem de Loire Cotler