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March 26, 2025

Como a ideologia cega II

 


Nunca houve tantas violações - ou houve?

2024 averba o maior número de participações do crime de violação alguma vez registado em Portugal: 543. Ainda assim, continua uma das taxas mais baixas da Europa. Porque por cá há muito mais respeito pelas mulheres, não é?

Fernanda Câncio

Não há dúvida: a notícia de que o Relatório de Segurança Interna de 2024 regista, face a 2023, um aumento de 9,9% nas participações de violação cai na narrativa securitária como sopa no mel.

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Fernanda Câncio reage à informação do Relatório de Segurança Interna de 2024 relativa aos crimes de violação aconselhando a desconfiar dos números. Alega que o que há, provavelmente, é um maior número de queixas e de casos que caem agora sob o crime de violação do que havia antes. Não apresenta nenhuma prova de que o Relatório ignora esses factores ou de que os números estão descontextualizados. Apenas desconfia e aconselha a desconfiar. E porquê? Porque não aceita que aquilo a que chama a "narrativa securitária" possa ter razão.
Como li algures num artigo de jornal, a esquerda é a favor das mulheres em termos abstractos mas nunca, digo eu, ao ponto de terem de questionar o seu dogmatismo ideológico, mesmo que tenha de desvalorizar o crime de violação. Porque a fidelidade cega a um 'ismo' é mais importante que as pessoas a quem o 'ismo' é suposto ajudar.

August 22, 2024

Pessoas que precisavam de uma bofetada de realidade

 


August 28, 2023

Um ponto a favor de Biden

 

Os chamados, realistas (os kissingers) são pessoas que só vêem o interesse pessoal no curto prazo. São cegos à realidade de longo prazo, da qual, no entanto, fazem parte. Como dizia um artigo que li hoje de manhã, no tempo da Lei Seca, os que votavam a favor da proibição, esqueciam-se que também seria abrangidos pela Lei. É claro que muito deles, muito cinicamente, votavam a favor da Lei tendo a intenção de não lhe obedecer. São esses os kissingers: cegos à realidade global de longo prazo e hipócritas. Há muita cobardia e incompetência/impotência disfarçada de 'realismo' quando se defende que tudo o que não é pragmático é necessariamente utópico.