O DN de hoje tem 4 páginas a contar a história toda - a que se conhece. A certa altura sabemos que várias pessoas o ouviram dizer, em resposta a ser questionado numa reunião com os seus pares, sobre graffitis que apareciam frequentemente nas paredes do Centro a acusá-lo de abuso, que, "tinha relações livres com pessoas adultas." Isto é o mais grave de todo o artigo. Quer dizer, ele admite, como se fosse muito normal, que tinha relações com as investigadoras (plural). Ora, o homem tem 80 anos, é o chefe dos índios, as investigadoras têm 20 e tal anos ou 30, mas têm relações 'livres' com ele, um idoso de 80 anos? Surreal... E a maneira como ele culpa o neoliberalismo por esta denúncia e diz que querem destruí-porque ele está a mudar o mundo LOL
Se dizem no jornal é porque é verdade. Mas custa a acreditar que um octogenário tenha erecções para aquelas jovens. Nunca se sabe.
ReplyDeleteNão dizem no jornal. O jornal reporta a denuncia de 3 investigadoras que por lá passaram e outros testemunhos. O caso já era falado dentro de portas e, pelos vistos, nas paredes do Centro.
ReplyDeleteSe é por 3 investigadoras, ainda por cima sendo 2 estrangeiras, então é que é mesmo verdade. O ser octogenário é que é de fato um óbice importante.
DeleteVeja lá como as coisas são que... elas primeiro puseram-se a milhas, bem longe dele e só depois foram capazes de fazer a denúncia.
Delete"elas primeiro puseram-se a milhas, bem longe dele e só depois foram capazes de fazer a denúncia."
DeleteCompreende-se: são corajosas.
Calculo que seja um homem numa posição qualquer de poder e por isso não percebe as consequências das assimetrias de poder em situações destas. Uma das raparigas já foi ameaçada de prisão assim que entrasse em Portugal.
DeleteVeja o que se passa com a jovem médica que fez queixa de um cirurgião e do director do serviço do hospital de Faro. O director veio logo dizer que ela ia ser expulsa porque agora nenhum cirurgião quer trabalhar com ela, que é uma pessoa com problemas psiquiátricos e que é tudo invenção dela. No entanto, vemos que ela é uma pessoa com suporte e meios, porque percebe-se que está a ser aconselhada por advogado e já veio responder dizendo que vai pôr os dois médicos com um processo de perseguição e difamação. Se fosse uma pessoa sem recursos, como parecem ser as investigadoras, tinha a vida profissional toda destruída. E mesmo assim... e estamos a falar de casos em que morreram pessoas e outras ficaram com deficiências para o resto da vida e não de casos de abuso que são muitas vezes a palavra de um contra outro e ganha o mais forte.
"Uma das raparigas já foi ameaçada de prisão"
DeleteUma rapariga na prisão é totalmente inademissível.
"Veja o que se passa com a jovem médica"
Se é jovem e médica fala de certeza verdade.
O seu MO é desconversar. Não tem nenhuma ocupação mais importante?
DeleteO seu lema é desconversar. Não tem nenhuma ocupação mais interessante?
Deletebeatriz j a
O Anonymus é o Professor Estrela?
Delete"Não tem nenhuma ocupação mais interessante? "
DeleteTenho (não sei se mais interessante). Mas adoro desconversar porque, nas respostas, em geral as pessoas despistam-se e deixam entrever coisas que de outra maneira não se veriam.
Ahah agora 'despistei-me' a rir. "despistam-se e deixam entrever coisas". Deve ver grandes cenas de segredos em comentários de blogs ahah teve piada
DeleteSei de histórias de colegas de faculdade que usaram o sexo para fazer o curso, como de um professor de literatura muito conhecido que se fartou de dormir com alunas.
ReplyDeleteBoaventura, o padre garanhão de 80 anos? O superior é uma pocilga.
"O superior é uma pocilga." Onde há sexo é pocilga. Sexo que é porcaria.
DeleteNão, pá! A pocilga é o assédio, a violação, o abuso de poder para gratificação sexual. É nisso que o superior é uma pocilga, do modo como interpreto o comentário acima.
DeleteOutro dia uma colega disse-me que no curso dela isso era relativamente vulgar e toda a gente sabia. Sou sincera. Sei que sou um bocado despistada e não reparo nessas coisas, mas nunca vi nem soube de isso acontecer no meu curso. Se se passou não dei por nada.
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