A poética do espaço

 

21st Century Art Deco. Miklós Péterffy - Casa PJ

O trabalho de Miklós Péterffy na Casa PJ é um contributo significativo para o ressurgimento da Art Déco na arquitetura contemporânea. Ao revisitar e reinterpretar este estilo clássico, Péterffy demonstra como o design histórico pode ser adaptado para satisfazer as necessidades e preferências dos proprietários modernos. Esta abordagem não só preserva o valor estético da Art Déco, como também assegura a sua relevância na paisagem arquitetónica atual.

pyomn.com/

A poética do espaço

 

Salas de aula naturais do Quénia, onde os ventos suaves são o ar condicionado e a silhueta do terreno proporciona uma sombra fresca. A iluminação ecológica não é apenas um tema, é a própria essência de cada espaço de aprendizagem. As salas de aula misturam-se com o ambiente natural, permitindo que a própria natureza guie a sua nova e emocionante jornada de aprendizagem. Por: @carlosbannon

Quando os edifícios têm carácter III

Escola e Residência de Professores de Fass (2019) por Toshiko Mori (Fass, Senegal)

Pegar numa visão global e localizá-la ao nível da comunidade. Esta escola primária na costa do Senegal, projectada por Toshiko Mori tem uma estrutura circular moldada pela história do terreno. 

"O design baseia-se num paradigma vernacular das antigas estruturas de habitação colectiva do Senegal. As escolas padrão naquela área são constituídas por paredes rectangulares de blocos de betão e telhados de metal ondulado - estruturas muito hostis e alienantes extremamente quentes ao sol e incrivelmente barulhentas durante a chuva." 

Para a Escola Fass e a Residência dos Professores, Mori foi ao terreno buscar as paredes de tijolo de barro que são suportadas por aço e bambu. As paredes foram depois pintadas de branco para reflectir e não absorver os raios solares. O telhado da escola é uma combinação de bambu e relva, outro elemento que mantém as temperaturas baixas na sala de aula (em Fass as temperaturas ultrapassam regularmente os 40 graus Celsius). A escola, alberga cerca de 300 alunos com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos. architecturaldigest

Photo: Courtesy of Toshiko Mori Architect/Iwan Baan

Quando os edifícios têm carácter II

 

Apple Park (2017) - arquitecto Norman Foster + Partners (Cupertino, California)


Com a forma de um anel inserido na natureza, a parecer um disco voador, o edifício tem entre cada piso uma cobertura ligeiramente saliente, cujo principal objetivo é proteger os empregados do intenso sol da Califórnia. Dentro de cada cobertura existe um sistema de ventilação que canaliza o ar para dentro e para fora do edifício. Jobs (que não era fã de ar condicionado) queria que os seus empregados sentissem qualquer brisa passageira como se estivessem sentados no exterior. Através de uma variedade de sensores, o edifício mantém uma temperatura de 68 a 77 graus Fahrenheit, tudo através da entrada e saída de ar natural. O campus também abriga 9.000 árvores, muitas delas macieiras, ameixeiras, damasqueiros e outras árvores de fruto. O cenário verdejante não é meramente estético: todas as variedades de árvores e plantas são tolerantes à seca e foram plantadas para resistir às alterações climáticas. architecturaldigest

fotografias da net

Quando os edifícios têm carácter

A casa da Filarmónica de Hamburg (2017) by Herzog & de Meuron (Hamburg). Um edifício construído sobre um antigo armazém na margem do rio Elba. Parece um navio em movimento. O edifício é tão dinâmico que visto de diferentes ângulos aparece com uma estética diferente, mas sempre coerente. Espectacular e cheio de carácter. 

 

Photo: Courtesy of Herzog and de Meuron/Iwan Baan

Quando os edifícios tinham carácter II

 

Budapeste no Inverno
por Cobblestone Freeway Tours

A poética do espaço

 

O interior da Abadia de Saint-Remi

A abadia de de Saint-Remi, em Reims (França) foi fundada no século VI. Desde 1099, conserva as relíquias de São Remi (falecido em 553), bispo de Reims que converteu Clóvis, rei dos Francos, ao cristianismo no Natal de 496 d.C., depois de ter derrotado os Alamanni na batalha de Tolbiac.

A atual basílica era a igreja da abadia; foi consagrada pelo Papa Leão IX em 1049. A nave e os transeptos do século XI, em estilo românico, são os mais antigos; a fachada do transepto sul é a mais recente.

(Photografia de: Vincent Spanneut) 

A poética do espaço

A ponte de Khaju, no Irão, foi construída por volta de 1650, sob o reinado de Abbas II, o sétimo rei safávida (xá) do Irão, sobre as fundações de uma ponte mais antiga.

fotografia algures do twitter

A poética do espaço

 

by Sunlay Design

A poética do espaço

 

Deserto da Namíbia.

Visto do chão.

dailypioneer

Vista do espaço.

Deserto de Sossusvlei na Namíbia. As dunas avermelhadas são uma mistura de sal e argila e chegam a atingir 200 metros de altura. Esta imagem abarca cerca de 300 quilómetros do Sossusvlei. (Minimalism)

Photo shared by Free AstroScience

A poética do espaço

 

"Visitámos as Mil e Uma Colunas. Não sei para que estava originalmente destinada, mas disseram que foi construída para um reservatório. Está situado no centro de Constantinopla. Desce-se um lanço de escadas de pedra no meio de um lugar árido e lá está ela. Está a quarenta pés debaixo da terra e no meio de um deserto perfeito de colunas altas, esbeltas e graníticas, de arquitectura bizantina. Estar de pé ou mudar de posição tantas vezes quantas quisesse, foi sempre um centro de onde irradiava uma dúzia de longos arcos e colunatas que se perderam na distância e no sombrio crepúsculo do lugar".

Mark Twain em,  The Innocents Abroad (1869):

 

Cisterna Binbirdirek por Thomas Allom (1836)

A poética do espaço

 

A poética do espaço

 

Ring by Hansinok Archviz.

Amazing Architecture

Bom dia

 

directamente do fb

A poética do espaço

 

Misty, mysterious, mystifying... life.

Jože Močnik

A poética do espaço

 

A poesia existe a um nível primevo: o primeiro espanto quando o olhar penetra para lá do véu que cobre o ser de determinações sensíveis e vê, realmente, o ser, sendo. As determinações como indícios, fios que seguimos para ir até ao fundo e ver a fonte que flui. A poesia acontece naquela estação etérea perto do coração onde as palavras ainda existem mas já escapam. A poesia é um acontecimento. Acontece-nos sermos tocados por ela, perto dos abismos e dos píncaros. A poesia acontece como o compromisso entre as linhas, as sombras, a luz e o espaço. E a energia que enche o espaço.

POET ARCHITECTURE

Se a Lua fosse colonizada

 

Abrar Babna

NASA 

A poética do espaço

Baalbek, Tempio di Bacco, veduta del portale di ingresso. Litografia a colori di David Roberts, Louis Haghe, 1843.


Osserviamo come la porta classica abbia una composizione analoga a quella della trabeazione di un Ordine: la parte superiore è assimilabile a un cornicione, al centro vi è il fregio e sotto una parte assimilabile un architrave che anziché procedere semplicemente in orizzontale, scende verticalmente alle estremità, formando gli stipiti della porta. Ai lati vediamo le volute proprie della porta ionica.

Architetto David Napolitano

A poética do espaço

 Inge Schuster - MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. Prémio Architectural Photography Awards de 2019

A poética do espaço

~John Sell Cotman (1782–1842)

Arches in the West Side of the Cloister of Saint. Georges de Bocherville, near Rouen, Normandy, circa 1818 Graphite and brown wash and brown ink on medium smooth cream wove paper. Height: 238 mm (9.37 ″); Width: 337 mm (13.26 ″) Yale Center for British Art