Teerão

Lettres de Teheran

No Irão continuam a envenenar raparigas adolescentes por causa do lenço na cabeça

 

#Iran: At least 245 girls' schools in 26 provinces have been subject to gas attacks. Thousands of female students have been poisoned during Iran regime's criminal act to prevent girls from joining #IranProtests. YOU can make a difference. Follow for updates. #IranChemicalAttacks pic.twitter.com/WBIjiPZAhb

— Alireza Jafarzadeh (@A_Jafarzadeh) April 16, 2023

#StandingWithIranianWomen - as garotas iranianas que incomodam os homens da religião

 

Iranian authorities are after these girls to arrest them for the crime of dancing in international women’s day.
In the eyes of Islamic republic, these girls are master criminals for showing their hair, happiness and dancing. That is why school girls are being the target of… https://t.co/hZfIVlsJM8 pic.twitter.com/24jc2gsbMe

— Masih Alinejad 🏳️ (@AlinejadMasih) March 10, 2023

A coragem das iranianas

 

Le courage des Iraniennes ! #Iran #MahsaAmini pic.twitter.com/CxYIQPe8g2

— Farid Vahid (@FaridVahiid) March 7, 2023

Uma prova de como tudo pode retroceder nos direitos sociais e humanos, por falta de vigilância e apatia social

 

@FaridVahiid

Téhéran, #8mars 1979, des milliers de femmes descendent dans les rues pour manifester contre les lois anti femme du nouveau régime. L’un des principaux slogans de cette journée : « liberté de la femme, liberté de la société » ! #Iran

Um regime que elege as raparigas adolescentes como inimigas a abater...

 

Unbelievable. Today, the Islamist regime in Iran deliberately poisoned more girls’ schools.

In this video, girls crying for help are seen violently arrested by the regime.

Iranian girls are being poisoned by a misogynistic regime. They can’t breathe. pic.twitter.com/TN1m6tpsQa

— Masih Alinejad 🏳️ (@AlinejadMasih) March 4, 2023

Teachers everywhere 🙂

 

O regime do Irão é um aviso do porquê de não se poder deixar as religiões, clubes de homens velhos arrogantes, impiedosos e misóginos ganhar mais poder do que já têm. Os homens da igreja católica, segundo o Papa, queriam criminalizar a homossexualidade e só não o fazem porque não têm poder para isso. E se pudessem enfiavam as mulheres em casa, às ordens dos maridos.

This Iranian teacher is from the town of Ghaem Shahr. She has been fired from her job for “publishing a music video with her students”

She is seen singing a love song with her students in this video.

This is the Islamic Republic of Iran. This is a regime pic.twitter.com/URRCzrn7Fz… https://t.co/2XnVAiQ0q2

— Masih Alinejad 🏳️ (@AlinejadMasih) February 16, 2023

A vida dos outros

Masih Alinejad

@AlinejadMasih

The child-murdering Islamist regime in Iran arrested a 14-year-old girl named Massoumeh for removing her hijab. She was repeatedly raped and then died. Her mother, who wanted to break the story, has been disappeared. This regime must go.

O Irão é um Estado governado por bárbaros

 

Warning, difficult to watch. This is the moment that the Islamic Republic hanged #MajidrezaRahnavard in public. Basij chant Allahu Akbar, God is great.
The person who sent the video says; Ordinary people refused to attend his public execution event.
Where are you EU?#MahsaAmini pic.twitter.com/IN8gXzLzgt

— Masih Alinejad 🏳️ (@AlinejadMasih) December 12, 2022

 

The Mullah regime has been killing Iranian people in the streets. Now they use their kangaroo courts.

The brave Iranian people shows courage in the face of this stone age regime. It is time that all civilized countries break diplomatic relations and effectively help. #Iran https://t.co/TOe3gkWSap

— (((Tendar))) (@Tendar) December 12, 2022

Ucraniano e iranianos são uma inspiração

 

No Irão os lojistas juntaram-se às greves.

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Courage is never out of place

 

An outstanding way to raise awareness of the women-led revolution in Iran.
Iranian Muay Thai fighter #FasihaRadmanesh wins Bronze at the international competition in Turkey with the slogan “Zan Zendegi Azadi” #WomanLifeFreedom” written on her face.#MahsaAmini #IranRevolutjon pic.twitter.com/5gDVkr3zWW

— Dr. Nina Ansary (@drninaansary) December 6, 2022

A grande onda

🎼 'What a diference a hair makes' 

@Rattoons1776

Irão: o anúncio do fim da polícia da moralidade foi largamente exagerado

 

A televisão estatal iraniana está a relatar que a polícia moral NÃO foi definitivamente removida.

O anúncio da abolição da polícia da moralidade não foi um edital legal para a abolir, mas um balão de ensaio lançado por um funcionário. As autoridades da República Islâmica compreendem claramente que se encontram em dificuldades terríveis. 

Como em qualquer contexto autoritário, o apaziguamento da oposição está a ser utilizado como uma estratégia de sobrevivência. Mas após 3 meses de espancamentos violentos, violações, prisões e mortes de manifestantes, as concessões sob a forma de promessas de abolição da polícia de moralidade são demasiado escassas e demasiado tarde. Sobretudo porque estas insurreições já não têm apenas a ver com códigos de vestuário draconianos, mas transformaram-se num apelo à democracia de base ampla.
O regime está finalmente a reconhecer a sua fragilidade. E se olharmos para a história, isto só vai servir para dar mais energia aos dissidentes.

Eu diria mais: não foi sequer um balão de ensaio. O AG estava simplesmente a queixar-se de que as forças de segurança não estavam a fazer o seu trabalho correctamente. Daí que a televisão estatal se tenha apressado a entrar em cena para pôr termo aos rumores.

Nazanin Boniadi

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PSYOPS usados por ditadores:

Incredible bravery of Iranian women

I received these photos from an Iranian girl. This is what the regime’s militia did to her after one night of protest. “I will go and protest again. We don’t want this regime. We’re not scared anymore. They should be scared”
  - Masih Alinejad

(hoje numa manifestação de raparigas iranianas havia cartazes com recados para os russos: 'se não são capazes de lidar com Putin, digam que vamos aí tratar disso')

Coragem II

 

Un citoyen interrompt le discours du président de la république islamique.
« Abandonnez vos vielles idées rétrogrades. Abandonner la corruption, la rente et l’erreur » @LettresTeheran #IranRevolution pic.twitter.com/ZG3s6uJSHO

— L'important (@Limportant_fr) November 27, 2022

Coragem

 

Farideh Moradkhani, nièce de Khamenei, compare son oncle à Hitler et Mussolini avant de prononcer « Femme, vie, liberté », le slogan de la révolution. @AlinejadMasih #IranRevolution #MahsaAmini pic.twitter.com/86fMlg9siY

— L'important (@Limportant_fr) November 27, 2022

Esta revolução não tem volta atrás

 

O povo não desarma.

Despite the massacre in Zahedan during Friday Prayer, these people took bak to streets again to protest against the Islamic Republic. But today, again the security forces opened fire at unarmed people. #MahsaAmini
Received video from Southeastern Iran. pic.twitter.com/6orTh0zQjM

— Masih Alinejad 🏳️ (@AlinejadMasih) November 25, 2022

Para os que dizem que a liberdade é um conceito ocidental

O que se passa no Irão infirma-o.

Um ex-preso político recordou Ebrahim Raisi exercendo o seu poder "livremente em milhares de casos durante o massacre de prisioneiros políticos naquele Verão".

Enquanto o Irão emite as suas primeiras sentenças de morte por causa dos recentes protestos, um dos sobreviventes do massacre de 1988 recordou o prazer que Ebrahim Raisi teve enquanto membro da "comissão de morte" que supervisionou as execuções dos presos políticos nessa época.

No ano passado, o ex-preso político Mahmoud Royaei escreveu uma op-ed publicada pela CNN que marcou o 33º aniversário do dia em que Raisi, que era então procurador-adjunto de Teerão e membro chave da comissão de morte de 1988, decidiu o destino de Royaei.

Ao escrever sobre estar na sala com Raisi nesse dia, Royaei lembrou-se de como o agora presidente "se revelou, com o prazer em em ter poder de vida e de morte sobre os prisioneiros e como o usou em milhares de casos, durante o massacre de prisioneiros políticos naquele Verão".

Durante o Verão de 1998, milhares de dissidentes políticos foram mortos por funcionários iranianos agindo sob a ordem do Ayatollah Ruhollah Khomeini, o então líder supremo que morreu em 1989. O Irão nunca reconheceu as execuções em massa e os recentes acontecimentos desencadearam apelos para que as Nações Unidas abrissem uma investigação sobre os assassínios e o papel de Raisi. Ele está actualmente sob sanções dos EUA pelo seu alegado envolvimento.

Acima, o Presidente do Irão Ebrahim Raisi fala durante um comício fora da antiga embaixada dos EUA em Teerão, a 4 de Novembro de 2022. O ex-prisioneiro político Mahmoud Royaei recordou o papel de Raisi nas "comissões de morte" dos massacres de 1988, numa op-ed publicada no ano passado. (Getty  Images)


Para aqueles que lidaram com ele pessoalmente, Raisi simboliza a morte da esperança", escreveu Royaei. "A sua 'eleição' tem sido amplamente descrita como tendo sido manipulada e orquestrada pelo Líder Supremo Khamenei, que sem dúvida escolheu Raisi porque a sua visão sombria para o país é semelhante".

Na terça-feira, o Irão emitiu a primeira sentença de morte relacionada com a agitação, declarando o réu culpado de "inimizade contra Deus", de acordo com os meios de comunicação estatais. O grupo, "Irão Direitos Humanos", uma organização sem fins lucrativos com sede na Noruega, disse que os relatórios oficiais sugerem que há pelo menos 20 pessoas a enfrentar acusações puníveis com a morte. O grupo disse que pelo menos 326 manifestantes foram mortos como parte da repressão violenta contra as manifestações.

A Newsweek contactou o gabinete de Raisi para comentários.

Para os que dizem que a liberdade é um conceito ocidental

 

«De plus en plus nombreux, les Iraniens se rapprochent de la liberté à chaque instant.» @truskesadeghi #IranRevolution #مهسا_امینی #سامان_یاسین #پرهام_پروری pic.twitter.com/KdMUCVqIyY

— L'important (@Limportant_fr) November 16, 2022

Revolution is on the move

 

.@AlinejadMasih says, "Women are not allowed to get a passport without getting permission from their husbands. Women are not allowed to dance. Women are not allowed to sing. Can you believe that?" pic.twitter.com/YmNklZlnKZ

— Washington Post Live (@PostLive) November 15, 2022