Hoje é o dia do professor e quem fala em professores, fala em livros e em ler - ou, pelo menos, falava.
Aldus Manutius foi a figura mais importante da época renascentista, nas áreas de impressão, publicação e tipografia, fundador de uma verdadeira dinastia de grandes impressores-editores e da famosa Aldine Press.Manutius produziu as primeiras edições impressas de muitos clássicos gregos e latinos e é particularmente associado à produção do octavos, (livros de bolso), excelentemente editados e impressos em edições baratas.
Manutius contribuiu para o brilhante florescimento cultural e científico renascentista através da impressão e divulgação dos clássicos e do impulsionamento de um público letrado e educado.
Em 1501, Manutius publicou a obra de Virgílio, não num folio grande e pesado, como era costume, mas numa versão muito pequena, capaz de ser transportada para qualquer lado numa manga ou bolsa, inventando assim, o livro de bolso.
Francesco Griffo, que era o seu cortador de tipos, usou para essa obra um novo tipo de letra inclinada, para poupar espaço - tinha acabado de inventar a letra itálica. Imprimiram cerca de 4000 mil cópias do livro.
Manutius publicou Lascaris, Aristóteles, Bembo, Aristófanes, Petrarca, Catullus, Tucídides, Sófocles, Herodutus, Xenofonte, Eurípides, Homero, Esopo, Virgílio, Erasmus, Horácio, Píndaro, Platão e outros.
A Hypnerotomachia Poliphili (1499), de Francesco Colonna, com as suas notáveis xilogravuras de um artista desconhecido, foi o livro mais famoso de Manutius.
É provável que a Aldine Press tenha impresso 1000 edições entre 1495 e 1595.


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