A ONU planeia eleger por aclamação, no dia 8 de outubro, Afsaneh Nadipour, uma representante oficial do regime islâmico do Irão para o seu comité consultivo do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Hillel Neuer
Afsaneh Nadipour é uma apoiante do regime islâmico do Irão há 33 anos e dos seus assassinatos. É uma opositora declarada aos direitos das mulheres e uma apoiante da lei da sharia.
Afsaneh Nadipour foi nomeada embaixadora da República Islâmica do Irão na Dinamarca e ficou conhecida por pressionar as mulheres muçulmanas na Dinamarca a aceitar a lei da sharia, nomeadamente no que respeita aos contratos de divórcio religiosos feitos pelos Imans, cheio de exigências de violência psicológica, como perder o direito aos filhos se voltar a casar, se mudar de morada para mais de 130 km, se não lhe pagar uma soma choruda pelo divórcio e outros absurdos idênticos.
Afsaneh Nadipour foi nomeada embaixadora da República Islâmica do Irão na Dinamarca e ficou conhecida por pressionar as mulheres muçulmanas na Dinamarca a aceitar a lei da sharia, nomeadamente no que respeita aos contratos de divórcio religiosos feitos pelos Imans, cheio de exigências de violência psicológica, como perder o direito aos filhos se voltar a casar, se mudar de morada para mais de 130 km, se não lhe pagar uma soma choruda pelo divórcio e outros absurdos idênticos.
De tal maneira que foi chamada pelo governo da Dinamarca para se explicar e os Imans foram avisados que se tentassem impor aquelas leis de sharia podiam ser criminalizados e presos.
Durante o período em que Afsaneh Nadipour serviu o regime na Holanda, assassinaram dois dissidentes no país: Ali Motamed em 2015 e, dois anos depois, Ahmad Mola Nissi.
6/ MP @UlysseEllian addressed the same UN Human Rights Council. Citing these two murders, he urged the UN to “expose Iran’s strategy of hiring assassins to strike fear into anyone who dares to oppose them.” Now they're going to elect an IRGC accomplice. https://t.co/q3TU629RZF
— Hillel Neuer (@HillelNeuer) August 26, 2025
Afsaneh Nadipour serviu o regime assassino durante 33 anos, desde 1992 — inclusive como assistente do ministro da Propaganda, Javad Zarif.
Serviu o regime na perseguição grave e sistemática contra as mulheres, tanto na lei quanto na prática.
Serviu aos mulás fundamentalistas do Irão, que obrigam as mulheres a cobrir os cabelos, com muitas delas sendo presas e agredidas, violadas e até mortas, sob a lei misógina do hijab.
Afsaneh Nadipour serviu a um regime que exige que as mulheres recebam permissão do pai para se casarem. A idade legal para uma menina se casar no Irão é 13 anos — com meninas ainda mais jovens podendo se casar com o consentimento paterno e judicial.
Afsaneh Nadipour serviu ao regime de Khamenei, que prende corajosas activistas dos direitos das mulheres pelo crime de exigir pacificamente dignidade humana.
Por que, então, a ONU vai eleger uma das piores opressoras das mulheres, do mundo como juíza mundial de direitos humanos?
Para o cargo de representante e conselheiro no Comité dos Direitos Humanos da ONU é obrigatório ser uma pessoa moral, de ética irrepreensível e obra feita na defesa dos DH com imparcialidade e independência.
Porque é que Guterres vai nomear esta mulher fanática religiosa e grande adversária dos direitos humanos, nomeadamente das mulheres?
Porque é Guterres que apoia sistematicamente grupos e regimes terroristas? Se tivesse sido contratado para destruir a credibilidade e influência positiva da ONU numa ordem internacional de leis e não de força não faria melhor serviço.

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