August 27, 2025

Porque é que Guterres apoia sistematicamente grupos e regimes terroristas?



A ONU planeia eleger por aclamação, no dia 8 de outubro, Afsaneh Nadipour, uma representante oficial do regime islâmico do Irão para o seu comité consultivo do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Hillel Neuer

 Afsaneh Nadipour é uma apoiante do regime islâmico do Irão há 33 anos e dos seus assassinatos. É uma opositora declarada aos direitos das mulheres e uma apoiante da lei da sharia.

 Afsaneh Nadipour foi nomeada embaixadora da República Islâmica do Irão na Dinamarca e ficou conhecida por pressionar as mulheres muçulmanas na Dinamarca a aceitar a lei da sharia, nomeadamente no que respeita aos contratos de divórcio religiosos feitos pelos Imans, cheio de exigências de violência psicológica, como perder o direito aos filhos se voltar a casar, se mudar de morada para mais de 130 km, se não lhe pagar uma soma choruda pelo divórcio e outros absurdos idênticos. 

De tal maneira que foi chamada pelo governo da Dinamarca para se explicar e os Imans foram avisados que se tentassem impor aquelas leis de sharia podiam ser criminalizados e presos.

Durante o período em que Afsaneh Nadipour serviu o regime na Holanda, assassinaram dois dissidentes no país: Ali Motamed em 2015 e, dois anos depois, Ahmad Mola Nissi.


Afsaneh Nadipour serviu o regime assassino durante 33 anos, desde 1992 — inclusive como assistente do ministro da Propaganda, Javad Zarif. 


 
Serviu o regime na perseguição grave e sistemática contra as mulheres, tanto na lei quanto na prática.
Serviu aos mulás fundamentalistas do Irão, que obrigam as mulheres a cobrir os cabelos, com muitas delas sendo presas e agredidas, violadas e até mortas, sob a lei misógina do hijab.
Afsaneh Nadipour serviu a um regime que exige que as mulheres recebam permissão do pai para se casarem. A idade legal para uma menina se casar no Irão é 13 anos — com meninas ainda mais jovens podendo se casar com o consentimento paterno e judicial.
Afsaneh Nadipour serviu ao regime de Khamenei, que prende corajosas activistas dos direitos das mulheres pelo crime de exigir pacificamente dignidade humana.

Por que, então, a ONU vai eleger uma das piores opressoras das mulheres, do mundo como juíza mundial de direitos humanos?

Para o cargo de representante e conselheiro no Comité dos Direitos Humanos da ONU é obrigatório ser uma pessoa moral, de ética irrepreensível e obra feita na defesa dos DH com imparcialidade e independência.

Porque é que Guterres vai nomear esta mulher fanática religiosa e grande adversária dos direitos humanos, nomeadamente das mulheres?

Porque é Guterres que apoia sistematicamente grupos e regimes terroristas? Se tivesse sido contratado para destruir a credibilidade e influência positiva da ONU numa ordem internacional de leis e não de força não faria melhor serviço.

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