Um artigo sobre a falta de racionalidade no consumo de água potável.
Este é um artigo sobre o consumo, que o autor classifica de pornográfico, de água potável, por parte dos gigantes das tecnológicas da IA, na forma de imensas redes de servidores que precisam de água para arrefecer - às vezes implantadas em zonas já de si desérticas, como o Arizona ou o Sul de Espanha. E o autor pergunta, qual é a nossa prioridade: ter água potável ou ter IA desenvolvida, mas países desertificados, sem água para o consumo?
Não concordo com a solução dele de instalar energia nuclear, porque, para além de ter o mesmo defeito de necessitar de consumo pornográfico de água para arrefecer o núcleo, tem o risco de um acidente transformar a zona numa Chernobyl, imprópria para a vida, durante dezenas de anos. Não por acaso os países que têm centrais nucleares vão construí-las mesmo na fronteira com outros países e numa posição em que os ventos lhes são mais favoráveis a si e desfavoráveis aos outros.
Por isso, a minha questão é: porque é que não se usa a ciência para produzir água potável, antes de se comprometer os lençóis de água potável em outros serviços que sacrificam o consumo humano? De certeza que sabem fazê-lo com lagos, florestação e outras técnicas que não conheço mas que os especialistas devem conhecer.
Porque é que nunca há prevenção e se acaba sempre na remediação, às vezes já tarde demais.
Inteligência Artificial: podemos falar do consumo pornográfico de água do ChatGPT e afins?
Henrique Raposo
Inteligência Artificial: podemos falar do consumo pornográfico de água do ChatGPT e afins?
Expresso
No comments:
Post a Comment