Medidas para salvaguardar, ao mesmo tempo, os moradores e o próprio turismo. Que tipo de turismo queremos ter? Comecem por Lisboa e alarguem a outras cidades. Devemos aproveitar o benefício de termos conhecimento das consequências destes fenómenos em outros países, muito antes de terem cá chegado, para evitá-las.
Alexandra Leitão quer proibir botellón em Lisboa
Afirmando que “nos últimos quatro anos Lisboa entrou no circuito do turismo etílico da venda de álcool na rua” — fenómeno conhecido pelo nome que lhe deram os espanhóis, botellón —, Alexandra Leitão reage assim às queixas da Plataforma Lisboa — As Nossas Vozes, constituída nos últimos dias por uma dezena e meia de associações e movimentos de cidadãos da cidade e cujo objetivo é, segundo o documento constitutivo, o de “fazer valer, perante entidades públicas e privadas, os direitos fundamentais que lhes assistem”, designadamente “à integridade física e moral” e “a um ambiente são e equilibrado”.
A plataforma envolve personalidades ligadas ao PSD, nomeadamente a ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz, que esta quinta-feira, numa entrevista ao “Correio da Manhã”, disse que Lisboa se está a transformar “paulatinamente e bairro a bairro” num “bar aberto de álcool e droga, das cinco da tarde às oito da manhã”. “É um fenómeno invasor que gera violência e insegurança nas pessoas. Já não há nenhum bairro que não tenha problemas ou de ruído, ou de salubridade, ou de circulação”, argumentou, falando também de promessas de Carlos Moedas “que nunca foram executadas”.
Expresso
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