July 28, 2025

Anúncio no site do governo inglês para administrador de lei da sharia

 

Ontem estava lá que eu vi-o. Hoje apagaram-no devido às críticas.

Ainda há quem confunda o islamismo com uma religião. Estou a ler a autobiografia religiosa-política de Mosab Youssef, o filho mais velho de um fundador do Hamas. Logo no início do livro ele explica que o todo o islamita está numa escada que é dinâmica e cujo topo é a jihad, a luta, a bem ou mal, tanto faz, contra o infiel até que todos se submetam a Maomé e às suas leis. Por essa razão, diz ele, os moderados do islão são apenas pessoas que ainda estão a meio da escada, mas que a qualquer momento podem decidir subir até ao topo.

A Irmandade Muçulmana começou como um movimento reformista de regresso às origens e de pureza, à maneira dos protestantes europeus e, tal como esses movimentos europeus que se extremaram dando origem a puritanos, evangélicos e outros idênticos, também eles se extremaram, com a diferença que são pessoas que vivem em ambientes que nunca foram, não-violentos. Depois transformaram-se neste movimento de culto de violência e morte, mas ainda não cheguei a essa parte.

O pai de Mosab Youssef era um imã adepto da não-violaência, um islamita moderado, até que achou que não podia aceitar judeus na Palestina e foi nessa altura que decidiu, com outros, sair do meio da escada e subi-la até ao fim. E foi assim que nasceu o Hamas. Não tinham armas e começaram por actos de sabotagem, artirar pedras e queimar pneus.

A Inglaterra está a dar passos de loucura. A França há muito tempo que o faz. O anti-semitismo começa a ser realizado em plena luz do dia: impedir judeus de entrar nos restaurantes, expulsar judeus se os ouvem falar hebraico, incendiar sinagogas, expulsar adolescentes judeus de aviões.



A polícia francesa impediu um grupo de judeus, entre os quais se encontrava um ex-refém do Hamas, de exibir um cartaz onde se lia, "libertem os reféns", referindo-se aos reféns do Hamas. Ser a favor da libertação de inocentes é agora uma ofensa e uma provocação. Desde quando nos tornamos países que idolatram terroristas, violadores, assassinos e raptores? Esta é uma pergunta de retórica porque sei a resposta: desde que Guterres legitimou as suas acções mais bárbaras, em frente a todo o mundo.


No comments:

Post a Comment