Acho que o MNE esteve muito bem, em tudo o que disse. Também me parece cedo para reconhecer o Estado da Palestina porque neste momento o que existe é o Estado dos terroristas do Hamas e enquanto os palestinianos não derem passos reais para se livrarem de terroristas e mostrarem que querem e podem construir um Estado de paz, têm que ser tutelados. Esta é a realidade.
Ao lado do homólogo israelita, Rangel defende solução dos dois Estados
Em Jerusalém, o ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou que o acordo de cessar-fogo é “um farol de esperança” e o caminho para “a construção de uma solução” para o conflito no Médio Oriente.
O ministro português iniciou a sua declaração reiterando a condenação ao ataque de 7 de Outubro e às violações do direito internacional "perpetradas pelos ataques do Irão". Frisando que os "direitos humanos são aplicados a todos", o governante condenou o "tratamento não humanitário" dado aos reféns. “Gostaria de reiterar a nossa determinação em combater o anti-semitismo, independentemente de onde ele aconteça. É um sintoma muito prejudicial das nossas sociedades”, vincou.
No final de Janeiro, num debate agendado pelo PS, os partidos da esquerda voltaram a pressionar o Governo da Aliança Democrática para reconhecer o Estado da Palestina. No Parlamento, Paulo Rangel explicou que a posição do Estado português é a de que devem existir dois Estados, o da Palestina e o de Israel. Mas, para o governante, "não é oportuna" nesta fase "uma declaração de reconhecimento" do Estado palestiniano. "Na actual conjuntura, em que há perspectivas sérias e razoáveis de um novo ciclo" – devido ao acordo de cessar-fogo –, "mas ainda largamente incerto, parece avisado manter a tradicional e consensual posição de Portugal", afirmou.
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