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Quem também sempre culpou os polacos pela Segunda Grande Guerra foi Hitler... o melhor era deixarmos de ficar chocados com o que diz Trump. Não percebo como é que isto não era esperado. Não é a primeira vez que Trump é presidente e sabemos o que fez da outra vez. Entre muitas coisas, ligou a Zelensky e disse-lhe que os EUA o ajudavam se ele o ajudasse a lixar o filho de Biden. Andou atrás de Putin e de cada vez que o via até se babava; aceitou lavar dinheiro de oligarcas russos para sair da falência; hostilizou os líderes europeus e do Canadá; a família dele toda fez negócios à conta da presidência; tentou derrubar o governo de Biden com um golpe de Estado armado onde morreram pessoas; uma das pessoas que ele quis ver morto foi o seu próprio vice-presidente! Então, mas este tipo de pessoa é confiável? E nestes últimos meses antes das eleições, fartou-se de criticar Zelensky, os filhos deles escreviam no X que assim que o pai fosse presidente acabava-se o dinheiro para a Ucrânia; Musk usou o X para fazer memes a gozar com Zelensky e com a situação dos ucranianos. Portanto, como é que a situação actual não era esperada e como é que não se prepararam para a segunda presidência de Trump?
Agora, Trump está chateado porque pensava mesmo que Zelensky ia vender a Ucrânia a um papel de uns advogados americanos para Trump colonizá-la a meias com os russos. Ele acreditava mesmo que ia mostrar como era esperto a fazer negócios e queria essa medalha ao peito para se gabar. E agora está chateado e como é um burro e não percebe as consequências das suas palavras, está a comportar-se no cargo de Presidente como uma criança vingativa a quem tiraram o presente que tinha pedido e foi negado.
Os jornais têm que passar a dizer a verdade. Em vez de dizer, 'Trump criticou Zelensky', dizer, 'Trump repete as palavras da Rússia e acusa falsamente a Ucrânia de começar a guerra que Putin começou'.
E na Europa, em vez das pessoas se chocarem com o que diz Trump (e Musk), têm é que endireitar as costas e por as mãos ao trabalho. Está na altura de 'irmos para os colchões'. Os ucranianos já lá estão sozinhos há três anos.
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