Este filme é sobre, The Making of Donald Trump e Trump fez-se por intermédio de Roy Cohn, um advogado gay, desonesto e criminoso de Nova Iorque que se relacionava com todos que eram alguém (tinha sido o braço direito de McCarthy) que se apaixonou por Trump quando ele era novo e ingénuo e lhe ensinou todos os truques do ofício (desde mentiras a subornos e chantagens), apresentou-o a magnatas e políticos e lançou-o no mundo dos ricos e da riqueza. Trump, um homem absolutamente sem escrúpulos como o seu mentor, aprende rapidamente a lição e dá um pontapé em Roy quando já não precisa dele para a sua carreira de aldrabão profissional - até o pai ele tenta aldrabar quando o vê com um princípio de demência- e quando a sua doença (SIDA) o identifica como gay, uma imagem a que Trump não queria estar associado.
Quando Roy está a morrer telefona-lhe a queixar-se da sua vida e a dizer-lhe que sente falta dele porque ele foi a única pessoa que alguma vez se interessou verdadeiramente por si e o amou - não porque goste dele, repare-se. Ele vê as pessoas todas como instrumentais. A maneira como ele vê e trata as mulheres é míope e degradante, muito de acordo com as religiões extremistas.
Portanto, este filme é sobre esses anos de aprendizagem com Roy acerca de como ser um vencedor, a única coisa que lhes interessa. Como ele diz no fim do filme, tem três princípios de vida para ser um vencedor: 1º- atacar, atacar, atacar: o mundo é um caos e se te apontam um faca respondes com uma bazuca; 2º - não há verdade, a verdade é o que cada um diz que é; 3º- por mais lixado que estejas, nunca admires a derrota, clamas sempre vitória.
Estes três princípios, diz ele, só funcionam para quem nasce com um instinto assassino. Quando pensamos nisto, estes princípios são comuns a todos os grandes narcisistas e criminosos e vemo-los em Putin, por exemplo e em outros do mesmo género e daí que se entendam bem uns com outros.
O filme explora as fraquezas do sistema político americano e como este tipo de pessoas navega bem nele. O realizador, Ali Abbasi, um iraniano dinamarquês e o argumentista fazem o filme baseados nos documentos legais e testemunhos que existem acerca dos eventos qee são abordados.
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