Enquanto as raparigas estão a ser privadas de educação, os rapazes estão a ser radicalizados em escolas geridas pelos talibãs. Recentemente, um funcionário talibã do Ministério da Educação anunciou um novo exame intitulado “Guerra Ideológica Contra o Ocidente”, a ser administrado em escolas e madrassas. Isto reflecte o esforço mais vasto dos Taliban para doutrinar uma nova geração de extremistas, particularmente contra os países ocidentais. Estas acções não só privam as crianças afegãs de um futuro, como também lançam as bases para ciclos contínuos de violência e extremismo.
Entretanto, os Talibãs pouco fizeram para travar o crescimento das organizações terroristas no Afeganistão desde o seu regresso ao poder em 2021. Grupos como a Al-Qaeda e o Daesh só se fortaleceram no meio do caos. O Daesh, em particular, expandiu o seu recrutamento e conduziu ataques de alto nível, muitas vezes visando a comunidade Hazara. Um relatório da ONU deste verão estimou que o Daesh tinha entre 4 000 e 6 000 combatentes, apesar das perdas de liderança.
A Al-Qaeda beneficiou igualmente do regresso dos Talibãs. O grupo mantém uma relação estreita com os Taliban, com células a operar em várias províncias, principalmente no sudeste. A Al-Qaeda também criou novos campos de treino, atraindo combatentes de toda a região. Em 2022, um ataque de um drone americano em Cabul matou o líder da Al-Qaeda, Ayman Al-Zawahiri, sublinhando a reemergência do grupo no Afeganistão.
Apesar destes desenvolvimentos alarmantes, a comunidade internacional permanece em grande parte indiferente.
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O Islão está em guerra com o Ocidente e o Ocidente ainda não percebeu. Estão infiltrados nas instituições financeiras, nas universidades, nos meios de comunicação social e em muitos outros sítios de influência a minar os valores ocidentais e a formar extremistas terroristas. A Suécia está a pensar impedir o acesso de menores a redes sociais porque estão a ser aí recrutados para pôr bombas e cometer assassinatos.
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