A questão é: como se prepararam os outros países (nós incluídos) para responder a esta tentativa de destruir a Ucrânia? Se Scholz não é competente para enfrentar este desafio, outros têm que chegar-se à frente. Era importante a Inglaterra voltar à UE ou, pelo menos, estar incluída num acordo de defesa comum com a Europa.
Biden tem responsabilidades nisto porque podia ter resolvido a questão e escolheu deixar cair a Ucrânia. Guterres tem responsabilidades nisto porque legitimou internacionalmente a agressão de Putin.
É tudo demasiado miserável porque andamos todos há anos a ver esta conclusão e a saber como evitá-la e quem podia evitá-la fez o oposto do que podia, e devia, ter feito. Putin, há uns meses, estava à beira de perder a guerra, mas os EUA optaram por deixar passar tempo para ele se reerguer.
Porém, agora que chegámos aqui é preciso que os europeus lidem com a Hungria -um país sozinho não pode hostilizar mais de duas dezenas de países e fazer na UE o que a Rússia faz nas Nações Unidas que é vetar e sabotar as resoluções.
Na ONU, Guterres apoia a Rússia e não faz nada para mudar a situação, mas na UE podemos e devemos mudar a situação de tudo ficar bloqueado pelo veto de um ou até dois. É só uma questão de quererem, de se organizarem e de fazerem.
Orbán “decreta” o fim da unidade europeia no apoio à Ucrânia no rescaldo da vitória de Trump
A eleição nos EUA “encerrou um capítulo e abriu um novo caminho”, disse o primeiro-ministro húngaro, que defende um cessar-fogo rápido. “Isto é um disparate e uma desarmonia”, reagiu Zelensky.
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