O ensino online não se pode dispensar como ferramenta educativa, é através dele que se abatem alguns dos muros da escola.
José Manuel Silva
Numa reunião sobre o futuro da formação de professores com o atual ministro da Educação, Ciência e Inovação, falou-se da possibilidade de recurso ao online para minimizar os impactos negativos da falta de professores – “Não, porque agora as pessoas querem os professores nas salas de aula.”
Sinceramente, considero um retrocesso e um favor às forças conservadoras nem sequer se equacionar uma modalidade que seria sempre preferível a deixar os estudantes sem aulas, tanto mais que Portugal foi pioneiro na utilização de tecnologias educativas a distância quando em 1965 se lançou a Telescola, também conhecida como “Ensino Básico Mediatizado e Ciclo Preparatório TV”.
Público
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Não percebo se este indivíduo está a sugerir que as aulas sejam palestras gravadas a que os alunos assistem, sem mais. É que o exemplo da telescola não serve, porque nessa modalidade de ensino havia professores - m cada sala havia um televisão e no fim de assistirem à aula os alunos realizavam actividades com os dois professores que estavam na sala de aula. E faziam testes que era corrigidos pelos professores. Não se limitavam a ver TV.
Público
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Não percebo se este indivíduo está a sugerir que as aulas sejam palestras gravadas a que os alunos assistem, sem mais. É que o exemplo da telescola não serve, porque nessa modalidade de ensino havia professores - m cada sala havia um televisão e no fim de assistirem à aula os alunos realizavam actividades com os dois professores que estavam na sala de aula. E faziam testes que era corrigidos pelos professores. Não se limitavam a ver TV.
O ensino online que ele sugere não é um ensino sem professores, pelo contrário, é preciso professores para leccionar essas aulas -que têm uma preparação diferente- e, mesmo que as aulas sejam em forma de palestra não interactiva, é preciso professores para as planear, para fazer e classificar as fichas de trabalho, os testes, etc. Ora se o problema é não haver professores, onde se vão arranjar os professores para o ensino à distância? É que o ensino à distância do tempo da pandemia era feito com professores.
Portanto, mesmo que se entendesse ser preferível um ensino de menos qualidade, como é o ensino à distância, a não ter aulas, onde se vão buscar os professores para esse ensino? Ou a sugestão dele é que os professores que já existem, passem a ter turmas com 50 alunos ou 60 alunos cada e terem o dobro do tempo lectivo assim atribuído?
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