Crianças de 8 e 9 anos de idade têm acesso a pornografia e muitas são também vítimas de engano, coação e extorsão, levando-as a fotografarem-se e a filmarem-se, partilhando depois esses ficheiros. De acordo com a Internet Watch Foundation, 2022 foi o primeiro ano em que as imagens sexuais autogeradas por crianças dos 7 aos 10 anos de idade foram mais prevalentes do que as imagens não autogeradas. Em 2023, a percentagem de imagens autogeradas por crianças desta faixa etária aumentou 65%.
Não existe uma receita simples para lidar com esta situação, na medida em que é necessário uma abordagem holística – não apenas legislação adequada e mecanismos de controlo mais severos, mas também prevenção e intervenção a nível comunitário, pensando nos vários contextos onde as crianças estão inseridas – com especial destaque para a família e a escola. (Rute Agulhas)
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Uma abordagem holística? E que tal proibir o acesso à pornografia ou até à internet até uma certa idade e mesmo depois dessa idade não permitir o acesso a certas redes sociais?
Não proibimos o acesso a conduzir, a beber álcool e a fumar antes de certas idades? Ou temos abordagens holísticas não vão as crianças queixarem-se de não ter liberdade de consumir álcool, conduzir e ver pornografia ou até de se dedicarem à prostituição. Está tudo doido?
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