HITLER DEAD, 30 April 1945. 79 years today. Bertrand Russell concerning Adolf Hitler and the Second World War —
“I found Adolf Hitler and his Nazis utterly revolting – cruel, bigoted, and stupid. Morally and intellectually they were all odious. Although I clung to my pacifist convictions, I did so with increasing difficulty. When, in 1940, England was threatened with invasion, I realized that, throughout the First War, we had never seriously envisaged the possibility of utter defeat and conquest under the German boot. I found this possibility absolutely unbearable, and at last consciously and definitely decided that I must support what was necessary for victory in the Second War, however difficult victory might be to achieve, and however painful in its consequences.“
— Bertrand Russell, The Autobiography of Bertrand Russell, Ch. XII: Later Years of Telegraph House, p. 430
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HITLER MORREU, 30 de abril de 1945. Faz hoje 79 anos. Bertrand Russell sobre Adolf Hitler e a Segunda Guerra Mundial:
“Achei Adolf Hitler e os seus nazis absolutamente revoltantes - cruéis, fanáticos e estúpidos. Moral e intelectualmente, eram todos odiosos. Embora me tenha agarrado às minhas convicções pacifistas, fi-lo com cada vez mais dificuldade. Quando, em 1940, a Inglaterra foi ameaçada de invasão, apercebi-me de que, durante toda a Primeira Guerra, nunca tínhamos encarado seriamente a possibilidade de uma derrota e conquista totais sob a bota alemã. Achei esta possibilidade absolutamente insuportável e, por fim, decidi consciente e definitivamente que tinha de apoiar o que era necessário para a vitória na Segunda Guerra, por mais difícil que fosse a vitória e por mais dolorosas que fossem as suas consequências.”
- Bertrand Russell, The Autobiography of Bertrand Russell, Cap. XII: Anos Finais da Telegraph House, p. 430
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Bertrand Russel era um pacifista convicto mas como também era um indivíduo de superior inteligência e sabedoria compreendeu que, se não se vencesse o totalitarismo selvagem de Hitler, ficar-se-ia sujeito ao terror da sua bota e que para vencê-lo não bastavam apelos à paz. Uma situação similar à actual com Putin.
Estou consigo e com Bertrand Russell.
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